As startups nacionais têm vindo a distinguir-se nas mais diversas áreas de negócio. No domínio tecnológico, no turismo, no domínio do desporto, das apostas, entre outros. Conseguir soluções económicas e inovadoras é assim o maior desígnio de algumas destas empresas. Desta forma é possível oferecer oportunidades a quem procura encontrar novas formas de fazer transações, garantir um saque mínimo bet365, encontrar um novo jogador de futebol ou garantir uma resposta mais económica em diferentes sectores, industriais ou de serviços.
“A nossa solução é composta por dispositivos/sensores e uma aplicação ‘web’ que, em conjunto, controlam automaticamente o sistema de ar condicionado nos quartos de hotel de modo a que exista sempre uma temperatura de conforto”, explicou Miguel Silva, CEO e fundador da MTI. Ou seja, esta solução desliga automaticamente o sistema de ar condicionado caso alguém abra uma janela e “sempre que detete que o sistema continua ligado, mesmo após a saída dos hóspedes do quarto”.
Esta “startup” foi criada, em outubro de 2019, através de uma “spinoff” de um projeto europeu de Investigação & Desenvolvimento Tecnológico em copromoção com a Universidade do Algarve. O projeto começou por desenvolver dispositivos de Internet das Coisas (IoT) e treinar algoritmos de inteligência artificial. “Considerando que os sistemas de ar condicionado consomem entre 50 a 60 por cento da energia elétrica dos edifícios, a nossa solução contribui, sem dúvida, para um turismo sustentável, já que permite uma poupança de energia associada a estes consumos na unidade de alojamento de, pelo menos, 50 por cento”, afirmou Miguel Silva, no mesmo comunicado.
Conforme se pode ler, o CEO explicou que os sistemas de ar condicionado, em especial nos hóteis/alojamentos costumam ser utilizados de forma irracional, levando a um “grande desperdício de energia”. Os potenciais interessados para estes algoritmos de inteligência artificial são, então, proprietários, arrendatários, utilizadores deste tipo de edifícios.
A MTI prevê que ainda este ano escalar o negócio em Portugal e no mercado espanhol. “Nos próximos anos, queremos estar presente em toda a Europa” e é objetivo da empresa ser “uma referência a nível mundial”.
Este investimento representa para Miguel Silva “um marco na história da empresa e já está a contribuir para a industrialização da solução, para o desenvolvimento do departamento de marketing e para o recrutamento de uma equipa de excelência”. Miguel Silva falou ainda sobre a importância da Universidade do Algarve em todo o processo. “Além de termos sede no UAlg Tec Campus, a ligação com a academia foi desde sempre muito importante, não só pela aprendizagem inicial e partilha de conhecimento, mas também pela nossa ligação ao CRIA – Divisão de Empreendedorismo e Transferência de Tecnologia”, afirmou.
A Universidade do Algarve renova, assim, a sua intenção de estar à frente na inovação, até porque o UAlg Tec Campus surgiu para dinamizar e expandir o ecossistema tecnológico da região. É cofinanciado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional da União Europeia, através do Programa Operacional Regional do Algarve 2014-2020. Atualmente, o UAlg Tec Campus aloja 16 empresas, nacionais e internacionais, e conta com cerca de 300 colaboradores.