Não obstante ser, por norma, realizada no mês de Fevereiro, a Volta ao Algarve – prova organizada pela Federação Portuguesa de Ciclismo – foi, este ano, adiada para o mês de Maio, devido à pandemia.
A Volta ao Algarve terá início no dia 5 de maio, com final a 9 de maio, estando dividida em 5 etapas, com características para todos os gostos: duas etapas planas, uma dedicada ao contra-relógio e mais duas etapas de montanha.
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A primeira etapa da Volta ao Algarve, dedicada aos velocistas e cujo percurso será entre a belíssima cidade de Lagos e Portimão, terá um total de 189.5 quilómetros. No segundo dia da prova, 6 de Maio, os ciclistas terão que percorrer 182.8 quilómetros entre a habitualmente ventosa Sagres e Fóia – aquele que é o ponto mais alto da Volta ao Algarve. Será aqui que, segundo dizem os especialistas, se começarão a delinear os possíveis vencedores da prova, já que, nas últimas 3 edições da Volta ao Algarve, o ciclista vencedor na Fóia terminou sendo camisola amarela no final da prova: Michal Kwiatkowski; Tadej Pogačar e Remco Evenepoel, em 2018, 2019 e 2020, respectivamente.
Este percurso é, efectivamente, o mais exigente, com inclinações que marcam os 9.3% durante os quase oito quilómetros do caminho. O terceiro dia da prova, 7 de maio, é mais um dia dedicado aos sprinters, sendo composto por 203.1 quilómetros, que ligam Faro a Tavira. Este é, de facto, o dia com o percurso mais extenso da prova algarvia. A quarta etapa da é uma corrida de contra-relógio de 20.3 quilómetros, começando e terminando em Lagoa. A quinta e última etapa da prova unirá a turística cidade de Albufeira ao Malhão, num percurso de 170.1 quilómetros. Esta última etapa será bastante exigente para os ciclistas, pois possui 6 montanhas. Não obstante de uma inclinação menor do que a subida de Fóia – no segundo dia da prova- esta etapa é, além de difícil, aquela onde se tomarão todas as decisões. A prova deste ano será a 47ª Volta ao Algarve e vai contar com a presença de 25 equipas no total, dispostas a cumprir os 765.8 quilómetros que constituem o percurso da prova de ciclismo em terras algarvias.
Note-se que, entre as equipas que farão parte da prova, estarão presentes formações que estão classificadas como sendo das duas melhores no ranking mundial colectivo: falamos da belga Deceuninck-Quick-Step e da britânica Ineos Grenadiers.
A quinta e a sexta classificadas no ranking mundial também irão competir na prova lusitana: a UAE Team Emirates e a alemã Bora-hansgrohe, respectivamente. Outro ponto interessante a relatar é que a Volta ao Algarve 2021 traz consigo o regresso da equipa francesa AG2R Citroën Team – esta equipa estava há oito anos ausente da prova portuguesa. Assim, do total das 25 equipes participantes, 7 fazem parte da WorldTeam, 8 são ProTeam e 10 são de categoria Continental, um número recorde no que concerne à participação de equipes de topo mundial.
Segundo a Federação Portuguesa de Ciclismo, responsável pela organização do evento, «o prestígio granjeado nas edições anteriores permitiu atrair, novamente, um leque de equipas de elevada qualidade».
De facto, a Volta ao Algarve mantém-se como a prova da modalidade que mais atrai equipas do WorldTour para o nosso país, sobretudo desde que a mesma contou com a presença de Lance Armstrong, no ano de 2004.
Ainda assim, algumas das maiores estrelas do ciclismo não estarão presentes na prova portuguesa já que a mesma coincide com o Giro D’Italia. A prova italiana é mais extensa que a lusitana e irá começar na cidade de Turim, dia 8 de Maio, terminando depois na cidade de Milão, no dia 30 do mesmo mês.