“Houve aqui também, de alguma forma, pensar dois jogos num”, disse, numa alusão ao próximo jogo com o Moreirense, um rival direto na luta pela permanência.
O QUE SE PASSOU?
“É uma noite em que não tínhamos reunidas as melhores condições para poder competir minimamente com o FC Porto. Na nossa máxima força já seria sempre difícil, mas, com todas as limitações em que nos encontramos neste momento, tornou-se uma missão quase impossível. [Quero deixar] uma palavra para os jogadores, para todos, especialmente para os que fizeram o sacrifício de jogar fora das suas posições. A responsabilidade é minha. Não tínhamos essas condições de que falava, só tinha um central disponível e com quatro cartões amarelos, o Relvas, poderia perdê-lo para o próximo jogo, que é importantíssimo para nós.”
PENSAR EM DOIS JOGOS NUM FIM DE SEMANA
“Há atletas que estão mesmo suspensos, castigados. O Welinton por acumulação de amarelos, o Possignolo que foi expulso, o Willyan ainda a cumprir castigo. O Pedrão, com quatro amarelos, estava à bica mas também andou limitado durante a semana, o Relvas em igual circunstância, o Angulo, o próprio Luquinha. Houve aqui também, de alguma forma, como [o jornalista] disse, pensar dois jogos num.”
RESULTADO PODE AFETAR O QUE VEM AÍ?
“Já tínhamos conversado antes, que, acontecesse o que acontecesse, a responsabilidade era minha. Eles tinham de procurar dar o seu melhor e foi o que fizeram. Não vai deixar marcas. Já vi equipas com os plantéis todos e sem ausências vir cá e apanhar quatro e cinco. É um dia pesado, não queríamos obviamente este resultado, mesmo com estas ausências preparámo-nos da melhor forma para que não acontecesse. É passar à frente e olhar para o próximo jogo que é, de facto, muito importante para nós.”
- Texto: Expresso, jornal parceiro do POSTAL