O Gil Vicente e o Farense empataram hoje 0-0, num jogo da 30.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol com relevância para a luta pela manutenção, em que as equipas dividiram períodos de supremacia.
Com o ‘nulo’ numa partida que teve ocasiões para ambos os lados, principalmente para o conjunto de Barcelos, os ‘galos’ subiram à 12.ª posição, com 32 pontos, e sabem que vão terminar a ronda acima do 16.º lugar, a posição que dita a ida ao ‘play-off’ de manutenção, enquanto os algarvios sabem que vão terminar a ronda na 17.ª posição, em plena zona de descida, com 27 pontos.
Envolvidos na luta pela manutenção, minhotos e algarvios entregaram-se com intensidade às disputas pela bola a meio-campo, de forma a tentarem sair rapidamente para o ataque, o que ditou uma primeira parte movimentada, com lances de perigo ocasionais, sobretudo para o Gil Vicente.
Com Talocha e Antoine Léautey de regresso ao ‘onze’, para renderem Henrique Gomes e Kanya Fujimoto, os ‘galos’ colocaram à prova o guarda-redes Beto por duas vezes nos 10 minutos iniciais, num remate de fora da área de Lourency, aos cinco, e numa tentativa de cruzamento de Léautey, aos seis.
Os homens de Barcelos quase inauguraram o marcador aos 21 minutos, quando Pedrinho acertou no poste direito, com um remate rasteiro, mas o conjunto de Faro também teve as suas hipóteses de visar as redes contrárias por Mansilla, quer aos 11, num remate para defesa incompleta de Denis, quer aos 22, num lance em que quase emendou para o fundo das redes na pequena área.
Com André Pinto e Licá como novidades no ‘onze’, a equipa treinada por Jorge Costa caiu de rendimento com a saída de Mansilla, lesionado, para a entrada de Madi Queta, aos 24, e os barcelenses cresceram no jogo com mais consistência, perdendo ainda mais uma ocasião, por Antoine Léautey, que rematou à malha lateral, aos 35.
O extremo francês acumulou mais um lance de perigo à conta pessoal, num remate que tabelou num defesa contrário e saiu ao lado, ao minuto 50, mas a partida foi perdendo ritmo e qualidade com o avanço do cronómetro.
A partir do minuto 65, os algarvios subiram no terreno e passaram a maior parte do tempo que restou no meio-campo gilista, mas sem capacidade para ocasiões claras de golo, face ao desacerto no último passe e na tomada de decisão.