A comunidade Amish tem as suas raízes na Europa do século XVII, quando um movimento religioso conhecido como anabatismo promoveu ideias de simplicidade e pacifismo. Perseguidos por essas crenças, muitos emigraram para os Estados Unidos, onde, atualmente, se concentram, essencialmente, nos estados da Pensilvânia, Ohio e Indiana.
Os Amish vivem de acordo com uma interpretação extremamente rigorosa da Bíblia. Por esta razão, rejeitam tecnologia moderna e bens considerados desnecessários. Em vez de carros, deslocam-se em carroças puxadas por cavalos. As suas roupas são uniformes e simples, para evitar vaidade. Até mesmo as casas não têm eletricidade, funcionando à base de métodos tradicionais.
A língua que utilizam entre si é um dialeto germânico antigo, já desaparecido no resto do mundo, embora falem inglês quando interagem com o exterior. Vivem sobretudo da agricultura e de trabalhos manuais, como carpintaria, e colocam grande ênfase na vida comunitária e na ajuda mútua.
Uma das curiosidades mais intrigantes é o período chamado Rumspringa, como explica o Hipercultura, que significa “correr por aí”. Durante esta fase, os jovens Amish, entre os 16 e os 18 anos, são autorizados a experimentar o mundo exterior sem restrições. Podem usar telemóveis, conduzir carros ou até frequentar discotecas. No final, decidem se querem permanecer na comunidade ou abandoná-la para sempre. Cerca de 80% escolhem ficar, comprometendo-se com este estilo de vida para toda a vida.
Embora o mundo dos Amish possa parecer austero para muitos, a sua simplicidade e apego à família e à fé oferecem uma perspetiva única sobre o que significa viver em comunidade. Quer saber mais? Explore o conceito de Rumspringa e descubra os desafios e escolhas destes jovens.
Se um dia pensar em “virar Amish”, agora sabe o que esperar.
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