Dos 124 estudantes que entraram em Engenharia Aeroespacial no Instituto Superior Técnico (IST), todos fizeram-no com notas de candidatura superiores a 19 valores.
O mesmo aconteceu com os 155 caloiros que ingressaram agora em Medicina no ICBAS da Universidade do Porto (UP).
Num campeonato que se decide às décimas, a formação do Técnico apresenta-se como o curso mais exigente de todos, com o último colocado a apresentar uma média de 190,5 pontos (de 0 a 200).
Engenharia Aeroespacial é uma das áreas – a par com Gestão Industrial, algumas matemáticas ou Medicina – a atrair um número significativo de alunos excelentes.
A Universidade de Aveiro estreou a sua licenciatura em Engenharia Aeroespacial no concurso deste ano e não só esgotou as suas 30 vagas, como entrou diretamente para o top dos cursos com as notas de entrada mais altas (último colocado com 186,4 pontos).
Neste ranking, a Universidade do Porto destaca-se por colocar três cursos superiores no top 5.
Comparando as notas dos últimos colocados nestas formações de excelência com o que aconteceu no ano passado, nota-se que, apesar dos valores continuarem extremamente altos, caíram algumas décimas.
Isto aconteceu não só porque a dificuldade dos exames foi reajustada (no primeiro ano de pandemia e fruto das mudanças introduzidas as médias tinham disparado) e os resultados aproximaram-se dos valores normais do passado, como o Ministério voltou a determinar um aumento de lugares nestes cursos mais exigentes.
Resultado: o número de colocados nos ciclos de estudo “com maior concentração de melhores alunos, isto é, os cursos com maior índice de excelência dos candidatos, aumentou 7% face ao ano anterior”, sublinha o Ministério da Ciência e Ensino Superior.
Estas formações contam agora com 4900 novos estudantes.
Pode consultar AQUI os dados da 1.ª fase do concurso nacional de acesso que acabam de ser divulgados
Notícia exclusiva do parceiro do jornal Postal do Algarve: Expresso