A carta de condução é atualmente considerada essencial para a vida de um indivíduo, refletindo a importância crescente da mobilidade e da independência pessoal na sociedade moderna. Nesse seguimento, o mais recente estudo do Observatório ACP sobre “Carta e Ensino de Condução”, citado pelo Human Resources Portugal, aponta que a grande maioria dos inquiridos (80%) possui carta de condução, destacando-se as mulheres com idades entre os 20 e os 34 anos e com formação superior.
No estudo é referido que a maioria dos jovens inquiridos considera a mobilidade individual muito importante nos dias de hoje. O principal fator que influenciou ou pode influenciar a decisão de obter a carta de condução é a necessidade de se deslocar para locais sem transporte público. Este fator é particularmente relevante para homens com habilitações académicas superiores que residem em vilas ou aldeias com pouca oferta de transportes.
Os mais jovens (18 e 19 anos) são os que mais frequentemente afirmam não ter carta (13%) ou estar em processo de obtenção (7%). O custo elevado é o principal motivo apontado pelos jovens para ainda não a terem. No entanto, a maioria (70%) admite a possibilidade de obter a carta nos próximos 12 meses, especialmente os mais jovens (18 e 19 anos) e aqueles com formação superior.
Em relação ao processo de obtenção, cerca de um em cada quatro inquiridos considera que o maior desafio foi o exame prático. Quase metade dos inquiridos que já possuem a carta ou estão em processo de obtenção demoraram entre 6 meses e 1 ano desde a decisão de tirar a carta até o exame final de condução. Os inquiridos com idades entre os 25 e os 34 anos, das regiões Norte e Ilhas e com pouca oferta de transportes, são os que levam menos tempo a obter a carta (menos de 6 meses).
O estudo também revelou que 26% dos jovens condutores possuem a carta de condução há mais de 10 anos, enquanto 24% têm entre um e três anos de experiência e 21% possuem a carta há sete a 10 anos.
Em suma, a importância do documento de condução na vida moderna é notória uma vez que 80% dos inquiridos o possuem. Esta elevada percentagem sublinha como a capacidade de conduzir se tornou essencial para a autonomia e mobilidade dos indivíduos na sociedade atual.
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