Desde o dia 6 de julho, Portugal tem em operação mais 25 novos radares de velocidade, elevando o total para 123 dispositivos ativos a fiscalizar os condutores nas estradas nacionais. Estes equipamentos, que desempenham um papel crucial na segurança rodoviária, estão distribuídos estrategicamente pelo país, com o objetivo de monitorizar e regular a velocidade dos veículos, prevenindo assim acidentes.
Dos 123 radares, 100 são fixos, enquanto os restantes 23 medem a velocidade média dos veículos ao longo de determinados trechos de estrada. Esta combinação permite uma fiscalização mais eficaz, adaptando-se às diferentes necessidades de controlo em diversas vias.
A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) disponibilizou a localização exata de todos os radares num documento público, permitindo que os condutores estejam informados sobre onde se encontram estes dispositivos. Este esforço de transparência também visa incentivar uma condução mais responsável e consciente.
O reforço do sistema de fiscalização rodoviária implicou um investimento significativo, totalizando 6,2 milhões de euros, dos quais 5,8 milhões foram assegurados pela ANSR. Este investimento reflete o compromisso contínuo das autoridades portuguesas em aumentar a segurança nas estradas e reduzir o número de infrações e acidentes, que continuam a ser uma preocupação relevante.
A instalação destes novos radares insere-se numa estratégia mais ampla de segurança rodoviária, que tem vindo a ser desenvolvida ao longo dos últimos anos, com o objetivo de adaptar as infraestruturas e tecnologias de fiscalização às exigências contemporâneas. A ANSR tem apostado em soluções tecnológicas avançadas para garantir uma maior eficácia na monitorização da velocidade, o que, a longo prazo, se traduzirá em estradas mais seguras para todos os utilizadores.
Esta medida é vista como mais um passo em direção a uma rede rodoviária mais segura e moderna, onde a prevenção assume um papel central, contribuindo para a diminuição dos índices de sinistralidade e reforçando a confiança dos cidadãos nas infraestruturas de transporte do país.
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