Avistar uma operação STOP pode causar um certo nervosismo, mesmo nos condutores mais experientes. É natural que, ao vermos agentes da GNR ou da PSP a fiscalizar os veículos, nos sintamos um pouco apreensivos, mesmo que estejamos a cumprir todas as regras. A simples ideia de sermos mandados parar pode levar a reações involuntárias, como travar de forma brusca ou alterar a forma de conduzir. No entanto, são precisamente estas reações que podem chamar a atenção dos agentes e aumentar a probabilidade de sermos parados em operações STOP.
As operações STOP têm como principal objetivo garantir a segurança rodoviária e fiscalizar possíveis infrações, como excesso de álcool, uso do telemóvel ao volante ou falta de documentos, refere o ACP. Embora algumas viaturas sejam paradas de forma aleatória, certos comportamentos podem fazer com que os agentes escolham um condutor em detrimento de outro.
A seguir, apresentamos cinco atitudes que aumentam a probabilidade de ser mandado parar ao aproximar-se de operações STOP.
Travar bruscamente ou reduzir demasiado a velocidade
Quando um condutor avista uma operação STOP e trava de forma repentina ou reduz a velocidade muito mais do que o necessário, pode levantar suspeitas. Este comportamento pode indicar que está a tentar esconder algo, como conduzir sob o efeito de álcool ou circular sem documentos em ordem. Manter uma velocidade estável e dentro dos limites estabelecidos é a melhor forma de evitar atenções indesejadas.
Mudar de via ou fazer inversão de marcha
Se um condutor tenta mudar de via ou inverter a marcha ao avistar uma operação STOP, os agentes podem interpretar essa atitude como uma tentativa de fuga. Na maioria dos casos, existe patrulhamento adicional nas imediações para intercetar condutores que tentam evitar a fiscalização. Assim, estas manobras podem não só chamar a atenção como também resultar numa abordagem imediata.
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Evitar contacto visual com os agentes
O comportamento corporal também pode influenciar a decisão de um agente de trânsito. Evitar olhar para os agentes ou parecer demasiado inquieto pode ser interpretado como um sinal de nervosismo excessivo, o que leva os agentes a suspeitar que algo não está certo. Um condutor que mantém uma atitude natural e tranquila tem menos probabilidades de ser mandado parar.
Excesso de atenção ao espelho retrovisor
Olhar repetidamente para o espelho retrovisor ou verificar com frequência o que acontece atrás pode ser visto como um indício de preocupação. Este comportamento pode sugerir que o condutor teme ser fiscalizado por algum motivo. O ideal é manter o foco na estrada e continuar a conduzir com normalidade.
Condução irregular ou instável
Manter a faixa de rodagem, evitar movimentos bruscos e respeitar as regras são aspetos fundamentais para uma condução segura. Se um condutor se mostra hesitante, faz curvas desnecessárias ou demonstra dificuldade em manter o carro estável, os agentes podem suspeitar que está sob o efeito de álcool ou drogas. Nestes casos, é muito provável que seja parado para averiguação.
A melhor forma de evitar ser parado numa operação STOP é simplesmente conduzir de forma normal e respeitar as regras de trânsito. A próxima vez que avistar uma fiscalização, lembre-se de manter a calma, evitar reações abruptas e seguir o seu percurso sem alterações bruscas. Dessa forma, reduzirá significativamente a possibilidade de ser fiscalizado sem motivo aparente, mesmo que não esteja a ter um comportamento errado.
E posso recusar parar numa operação STOP?
Se não parar numa operação STOP pode incorrer no pagamento de uma coima entre 500€ e 2.500€ ou ficar inibido de conduzir de 2 meses a 2 anos, segundo o artigo 146.º alínea h) do Código da Estrada. Recusar o controlo policial, quando a ordem é legítima, é considerado crime de desobediência, punível com multa ou mesmo pena de prisão, segundo o artigo artigo 153.º, n.º 1 do Código da Estrada. É o mesmo tipo de crime que pode incorrer se, numa operação STOP, o condutor recusar efetuar o teste do balão.
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