Quem está à procura de comprar um carro elétrico, um dos fatores a ter em consideração será certamente a autonomia do veículo. Por autonomia entende-se a distância que o automóvel tem capacidade de percorrer com apenas um carregamento. Apesar de a autonomia real dos elétricos ser menor do que a anunciada pelas marcas, importa também conhecer o impacto do frio na autonomia do carro.
O Automóvel Club de Portugal (ACP) cita um estudo desenvolvido pela American Automobile Association (AAA), que fez uma análise às baterias de cinco modelos diferentes de automóveis sujeitos a baixas temperaturas. O estudo concluiu que estes veículos perderam autonomia como consequência do frio. De salientar que esta análise tomou como referência os valores registados num ambiente considerado ótimo (de 24 °C) .
Quando sujeitos a uma temperatura de -6,7 graus e a utilizar o sistema de aquecimento, ventilação e ar condicionado, os veículos perdem, em média, 41% de autonomia. Por outro lado, se sujeitos às mesmas condições climatéricas mas sem o sistema de aquecimento, ventilação e ar condicionado ligado, os elétricos perdem apenas 12% da sua autonomia.
Uma outra investigação, desta vez levada a cabo pela Norwegian Automobile Federation (NAF) e que avaliou 20 modelos de elétricos, avança que a sua autonomia reduz cerca de 18,5% em ambientes frios, para além de que as baixas temperaturas aumentam o tempo de carregamento da bateria. É que o frio influencia diretamente as reações químicas das baterias, que se tornam mais lentas, resultando na perda de autonomia.
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