Os pedidos de ajuda para encontrar cães que fogem durante os dias 31 de dezembro e 1º de janeiro registam sempre um grande aumento devido ao barulho provocado pelos fogos de artifício.
No Algarve, bem como nas mais diversas regiões do país, entre hoje e ontem somem-se nas redes sociais os anúncios de cães que fugiram de seus lares devido ao medo e ao stresse provocados pelos fogos de artifício.
Além dos problemas causados em animais domésticos e não domésticos, o barulho do tradicional fogo de artifício, particularmente na época de Réveillon, também é prejudicial para bebés, idosos, autistas e para pacientes internados em unidades de saúde.
Seguem-se algumas das publicações nas redes sociais de cães que fugiram, alegadamente, entre os dias 31 de dezembro e 1º de janeiro.
O POSTAL e outros órgãos de comunicação social publicaram, em véspera de Ano Novo, artigos que procuram sensibilizar para esta problemática dos fogos de artifício versus cães.
Vídeo reproduz em humanos o sofrimento causado por fogos de artifício em animais
O Réveillon é uma das épocas mais temidas pelos animais de estimação. Os animais tendem a sofrer com os fogos de artifício, especialmente na época das festas de fim de ano. Mas não são os únicos, o barulho também afeta crianças, idosos e autistas.
Para conscientizar sobre o problema, a seguradora peruana Rimac submeteu seres humanos a sons estridentes, numa iniciativa partilhada com o hashtag #CEROCohetones (zero rojões).
Os voluntários relataram sentimentos de ansiedade, perturbação, nervoso, caos emocional e taquicardia. E o ruído que mais causou sofrimento foi o estampido dos fogos de artifício. “Foi quando estouraram os fogos artificiais. Foi como se estivessem estourando o meu tímpano”, relatou uma mulher.
O vídeo em espanhol, que circulou nas redes sociais, explica que os cachorros conseguem ouvir até três vezes mais alto que os humanos e termina com um cão entregando um envelope às pessoas. Nele, a pergunta: agora que você sabe disso, voltaria a usar fogos? (Livia Marra/FolhaPress)
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