Portugal vai fechar o espaço aéreo a companhias de aviação da Rússia, a informação foi avançada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros este domingo.
“Tomamos esta medida em articulação com os nossos parceiros europeus e em resposta à agressão da Rússia contra a Ucrânia”, lê-se na publicação do Twitter.
O país está a seguir os passos de grande parte da Europa, que tomou medidas semelhantes em retaliação à invasão russa da Ucrânia.
Este domingo também a Espanha, França e os Países Baixos anunciaram o fecho do espaço aéreo a aviões russos.
Anteriormente já a Itália, Alemanha, Bélgica, Luxemburgo, Dinamarca, República da Irlanda, República Checa, Polónia, Alemanha, Bulgária e os Estados Bálticos da Estónia, Letónia e Lituânia, assim como a Finlândia já tinham tomado esta decisão.
- Texto: SIC Notícias, televisão parceira do POSTAL
Voar para a Ásia vai ficar mais difícil
A Espanha, Itália e França são os mais recentes países da União Europeia a anunciar a interdição do seu espaço aéreo à aviação russa, civil e militar. A suspensão temporária do espaço aéreo dos países membros da União está a ser uma decisão individual de cada Governo dos 27, o que explica a atualização permanente do número de países que já tomou esta decisão. Aguarda-se uma posição conjunta e formal de Bruxelas que está prevista para o final da tarde deste domingo.
Antes destes três países da UE, a Bélgica tinha anunciado a interdição do seu espaço aéreo à aviação russa tornando-se o 11.º país da União Europeia a anunciar esta interdição.
O primeiro-ministro belga, Alexander De Croo, escreve no Twitter que “os céus europeus estão abertos para aqueles que ligam pessoas, e não para aqueles que agridem” terceiros.
Sábado, foi a vez de a Alemanha anunciar a decisão de barrar o seu espaço aéreo à aviação russa (que entra em vigor este domingo), juntando-se à Bulgária, Dinamarca, Eslovénia, Estónia, Finlândia, Holanda, Letónia, Lituânia, Polónia e República Checa.
A Rússia já reagiu e encerrou o espaço aéreo para todos os voos operados por transportadoras de países bálticos que pertencem à União Europeia.
As ligações aéreas entre a União Europeia e a Ásia, sobretudo para a China, Japão e Coreia do Sul, ficarão muito dificultadas se Moscovo interditar o espaço aéreo a todas as companhias europeias.
- Texto: Expresso, jornal parceiro do POSTAL