A Polícia Judiciária (PJ) foi chamada a investigar as mortes de Danijoy Pontes, em setembro passado no Estabelecimento Prisional de Lisboa (EPL), e da algarvia Maria Malveiro, em dezembro, na prisão de Tires.
De acordo com o “Diário de Notícias”, o Ministério Público (MP) só pediu a intervenção da PJ quatro meses depois da morte de Danijoy e quase três semanas após a morte de Malveiro.
O MP reabriu, em novembro, o caso da morte do jovem Danijoy Pontes – um caso mediático que fez correr muita tinta entre setembro e outubro de 2021. Passaram quatro meses desde o óbito até que a PJ iniciasse a investigação. O EPL disse que o jovem tinha sido encontrado morto na cela, tendo sido chamada a PSP, e que os agentes entenderam não ser necessário solicitar a presença da PJ por não haver indícios de crime.
A mãe do recluso que não aceita a tese da morte por ataque cardíaco disse, entretanto, ter “quase a certeza de que o filho foi assassinado”.
- Texto: Expresso, jornal parceiro do POSTAL