É o mais recente alvo de ataque informático: os laboratórios de análises clínicas Germano de Sousa. “Demos conta da situação na manhã desta quinta-feira, quando os elementos nos postos de colheita nos avisaram que não conseguiam comunicar connosco”, diz o fundador da rede, Germano de Sousa. A informação clínica está a salvo.
A rede laboratorial foi sobretudo atingida na região Sul e na Grande Lisboa, com a perda do sistema de comunicação próprio que a Germano de Sousa tem para os contactos entre os postos de colheita de análises e os vários laboratórios. “Não entraram nas bases de dados, toda a informação clínica, dados dos doentes não foram afetados”, esclarece Germano de Sousa.
Ao Expresso, o fundador do grupo laboratorial adiantou que o ataque está a ser analisado pela sua equipa informática, “que até ao final do dia deverá conseguir restabelecer as comunicações”, incluindo com a CUF e outros hospitais. Ainda assim, “é possível que se verifiquem atrasos nos resultados das análises”.
Para já, a hipótese é de um ataque informático do tipo ransomware, um pedido de resgate.
- Texto: Expresso, jornal parceiro do POSTAL