Em Campinas, no Estado brasileiro de São Paulo, o Munícipio está a ser alvo de críticas depois de aprovar a construção de casas sociais de 15 metros². As casas contam apenas contam com uma casa de banho e uma divisão para comer e dormir. Vão fornecer habitação em muitos casos a famílias de até sete pessoas.
As casas sociais em questão foram alvo de anúncio pela Companhia de Habitação Popular como uma opção para as famílias que viviam em situação de risco na periferia da cidade.
No total: 450 pessoas que vivem agora na “Ocupação Mandela”, um terreno privado, há sete anos, vão viver agora em 116 moradias.
As críticas a estas Casas Sociais
Alguns intervenientes importantes da sociedade brasileira já se pronunciaram. Destaca-se o professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP) Tomás Moreira. O especialista em política habitacional, criticou o facto do imóvel não estar de acordo com o conceito de “moradia digna” que a Organização das Nações Unidas (ONU) faz recomendação.
“Aquilo não poderia ter sido oferecido. A ONU estipula no mínimo uma cozinha, um sala e uma casa de banho. A ONU coloca a cozinha como fundamental, é a base de sobrevivência das famílias. Os custos de construção de uma cozinha são mais caros. Seria fundamental que a prefeitura já fornecesse os equipamentos”, explica.
Por analogia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou o presidente de Campinas, Dário Saadi por considerar que viver naquelas casas: “não é humano”.
Saadi respondeu, como resultado das palavras de Lula, e afirmou que o presidente do Brasil demonstra, “total desconhecimento sobre o assunto”. Em segundo lugar, para Saadi, a construção das casas é fruto de um acordo, a partir de uma decisão judicial, para a construção de embriões residenciais em terrenos doados pelo Município.