A exposição “Balsa, Cidade Romana” encerra no próximo sábado, no Museu Municipal de Tavira – Palácio da Galeria, com um programa especial que celebra a história e o legado desta cidade romana, localizada junto à Ria Formosa, perto da atual Luz de Tavira.
Desde a sua inauguração, a mostra atraiu milhares de visitantes, destacando-se como uma viagem imersiva ao quotidiano de Balsa, um dos mais importantes centros urbanos do sul da Lusitânia há dois mil anos.
A exposição reúne um impressionante conjunto de peças arqueológicas, incluindo objetos do dia a dia, elementos arquitetónicos e lápides funerárias, com destaque para o espólio descoberto por Estácio da Veiga, figura pioneira da arqueologia portuguesa. Muitas destas peças pertencem hoje ao acervo do Museu Nacional de Arqueologia e foram apresentadas em Tavira pela primeira vez.
A exposição “Balsa, Cidade Romana” resulta de uma parceria entre o Museu Nacional de Arqueologia, o Município de Tavira e a Universidade do Algarve, reunindo ainda peças de outros museus da região, como o Museu Municipal de Faro, o Museu Arqueológico do Carmo e coleções particulares.
A entrada no Museu Municipal de Tavira é livre. O catálogo da exposição estará à venda com um desconto de 10%.
Mais informações e inscrições através do email: [email protected] e do telefone 281 320 545.
Programa de encerramento:
- 10:30 – 12:30 | Oficina “O Mosaico Romano”
No âmbito do projeto “Sábados em Família”, esta oficina, orientada por Patrícia Gonçalves, convida famílias com crianças entre os 6 e 12 anos a explorar a arte dos mosaicos romanos e a história de Balsa.
Inscrição gratuita, obrigatória e limitada a 10 participantes.
Formulário de inscrição - 16:00 | Visita Guiada Especial
Conduzida pelos curadores João Pedro Bernardes (Universidade do Algarve) e Celso Candeias (Município de Tavira). - 17:15 | Beberete
- 17:30 | Cerimónia de Encerramento
Apresentação do balanço da exposição e perspetivas futuras sobre a investigação de Balsa. - 17:45 | Performance “O que fica de nós”
Sob a direção artística de Vítor Correia, esta performance poética e sensorial inspira-se na exposição, fundindo passado e presente através de textos de autores como Fernando Pessoa, Natália Correia e García Lorca, explorando temas como a existência, as raízes culturais e o legado mediterrânico.
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