Nuno Rogeiro fez, este sábado no Primeiro Jornal, o ponto de situação da invasão da Ucrânia.
O comentador da SIC diz que os russos não esperavam tanta resistência ucraniana em Kiev.
“Estimativas russas eram de que se esta guerra durasse mais de uma semana iria provocar nas perdas russas à volta de 500 homens entre feridos e mortos e a perda de 200 blindados. Só em dois dias perderam muito mais”.
A grande razão para esta resistência, até ao momento, bem sucedido. Nuno Rogeiro diz que os ucranianos tiveram de gastar muito armamento. No entanto, há muitos países que estão a reequipar as forças armadas ucranianas.
Apesar da ajuda externa “há um grande movimento de solidariedade”, mas “ninguém quer intervir militarmente porque a Ucrânia não é um país da NATO”.
Sobre a inclusão de civis ucranianos nas forças armadas, o comentador explica que os que estão a ser integrados nas forças militares ucranianas têm experiência militar provada por um documento e estão sempre a ser coordenados por militares.
O comentador da SIC considera que a “costa é o ponto fraco dos ucranianos”, mas explica que apesar disso está bem guardada.
“A costa ucraniana só não está a ser bombardeada por uma razão: os russos têm medo de um míssil chamado Neptuno, que é um míssil de defesa costeira dos ucranianos, que está escondido. Essa arma tem vários mísseis que podem alcançar 200 quilómetros de distância e que podem destruir vários navios”.
Nuno Rogeiro também refere que “há uma grande revolta na Rússia em vários setores”, porque “não estavam à espera que Vladimir Putin enveredasse por este caminho”.
- VÍDEO: SIC Notícias, televisão parceira do POSTAL