A Infraestruturas de Portugal (IP) terminou os trabalhos de elevação e uniformização das plataformas de acesso aos comboios em 17 estações e apeadeiros da linha ferroviária do Algarve, anunciou a empresa.
Os trabalhos realizados proporcionam também uma “melhoria das condições de acesso aos comboios para pessoas com mobilidade reduzida”, destacou a Infraestruturas de Portugal num comunicado, quantificando em mais de cinco milhões de euros o investimento realizado.
“A Infraestruturas concluiu os trabalhos de alteamento das plataformas de passageiros nas estações da Linha do Algarve”, informou a IP, esclarecendo que as intervenções efetuadas garantiram a “uniformização da cota altimétrica das plataformas das estações” de comboio que servem o trajeto entre Lagos e Vila Real de Santo António.
Os trabalhos realizados permitiram “a melhoria das condições de acesso dos passageiros de e para o comboio, principalmente para as pessoas com mobilidade condicionada”, justificou.
A IP destacou que foram feitas também “diversas beneficiações para os utilizadores do transporte público ferroviário” no distrito de Faro, que passam a dispor de melhores “condições de conforto e segurança nas estações”.
Os passageiros vão encontrar “importantes melhorias ao nível dos abrigos, do mobiliário urbano e da iluminação pública”, indicou a empresa, salientando que foi ainda feito um “reforço e reparação das vedações e a renovação de sinalética orientadora bilingue”, em português e inglês.
“Os trabalhos decorreram de forma faseada, de modo a minimizar os impactos nos níveis de serviço, tendo sido intervencionadas no total 17 estações e apeadeiros”, referiu a Infraestruturas de Portugal, assinalando que a intervenção “envolveu um investimento superior a cinco milhões de euros”.
A empresa referiu ainda que as obras agora concluídas “foram desenvolvidas no âmbito da estratégia da IP de investimento na melhoria das condições de conforto, mobilidade e segurança nas estações que integram a Rede Ferroviária Nacional”.
Os trabalhos têm impacto tanto nos utentes dos comboios, como nos utilizadores dos serviços que estão a funcionar nesses espaços, acrescentou.
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