A Universidade do Algarve (UAlg) alcançou um resultado notável na mais recente avaliação da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), com oito centros de investigação a garantirem financiamento, num total de 439 investigadores integrados. O reconhecimento traduziu-se numa duplicação do apoio financeiro atribuído, que passou de 8,5 para 17,5 milhões de euros.
Duas unidades de investigação sedeadas na UAlg receberam a classificação de “Excelente”: o Centro Interdisciplinar de Arqueologia e Evolução do Comportamento Humano (ICArEHB), coordenado por João Cascalheira, e o Centro de Ciências do Mar (CCMAR), coordenado por Adelino Canário.
Outras quatro unidades foram classificadas com “Muito Bom”: o Centro de Investigação Marinha e Ambiental (CIMA), coordenado por Sara Raposo; o Centro de Investigação em Artes e Comunicação (CIAC), liderado por Bruno Silva; o Centro de Investigação em Turismo, Sustentabilidade e Bem-Estar (CinTurs), coordenado por Manuela Guerreiro, e o recém-criado Algarve Biomedical Center – Research Institute (ABC-RI), sob coordenação de Clévio Nóbrega.
O Centro Universitário de Investigação em Psicologia (CUIP), coordenado por Saul Neves de Jesus, e o Centro de Investigação em Educação de Adultos e Intervenção Comunitária (CEAD), dirigido por António Fragoso, obtiveram a classificação de “Bom”.
A este conjunto, somam-se ainda oito polos de investigação da UAlg cujas unidades principais estão sediadas noutras instituições, e que também alcançaram resultados expressivos: “Excelente” para o MED, CENSE e NOVA LINCS; “Muito Bom” para o RISE-Health, IDL e CEFAGE; e “Bom” para o CEACCP e o CITUR.
O número de investigadores integrados aumentou significativamente, aproximando-se dos 450 em 2025, acompanhando a evolução positiva do financiamento. Importa salientar que, apesar de representar apenas 2,08% dos investigadores nacionais, a UAlg captou 2,59% da totalidade do financiamento disponível, superando largamente a média nacional.
A avaliação da FCT teve em consideração critérios como o mérito científico, a qualidade da produção e a internacionalização das atividades, assim como a estrutura organizativa e a estratégia científica das unidades ao longo de cinco anos.
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