Portugal foi o sexto país europeu que mais perdeu passageiros na ferrovia no primeiro trimestre de 2021 em comparação com o primeiro trimestre de 2020, altura que inclui o primeiro mês de confinamento no país, março. O país perdeu, face ao período homólogo, 52% dos passageiros, ou um total de 20,65 milhões de pessoas a menos a andar de comboio.
Os dados do Eurostat divulgados esta quinta-feira mostram que nos primeiros três meses deste ano – altura em que Portugal lidava com um novo confinamento e com um alto número de infecções por Covid-19 – o número de passageiros transportados na ferrovia foi de 18,87 milhões, ao passo que, um ano antes, no mesmo período, este tinha sido de 39,52 milhões.
O primeiro trimestre de 2020, apesar de incluir o primeiro mês de pandemia declarada em Portugal, março, contou, ainda assim, com mais passageiros do que no primeiro trimestre de 2019. O último trimestre totalmente comparável pré-pandemia registou 37,14 milhões de pessoas transportadas por comboios.
No primeiro trimestre deste ano, a maior quebra face ao período homólogo foi a da Irlanda, que perdeu 85% dos passageiros, ou menos 8,4 milhões. Segue-se a Grécia, com menos 66%, ou 2,6 milhões; e a Eslováquia, com uma quebra de 60% de passageiros, ou 9,8 milhões de pessoas.
Por outro lado, a Eslovénia, a Bulgária e a Roménia foram os países que menos perderam passageiros na ferrovia, com quebras de 11% na Eslovénia e de 19% na Bulgária e Roménia, a que correspondem 300 mil, 900 mil e 2,8 milhões de passageiros, respetivamente.
Notícia exclusiva do parceiro do jornal Postal do Algarve: Expresso