A China tem vindo a intensificar os testes aos seus sistemas de comunicações para se preparar para cenários extremos, que incluem desastres naturais e ataques nucleares, escreve a Daily Digest. Estas medidas fazem parte de uma estratégia mais ampla para reforçar a capacidade da China em responder a crises globais que podem ditar o fim do mundo, numa era de crescentes ameaças à segurança.
Um dos cenários simulados pelos cientistas chineses foi o impacto de explosões nucleares na estratosfera, conhecidas como ataques de pulso eletromagnético (HEMP). Durante os testes, os equipamentos foram submetidos a uma intensidade de 80 quilovolts por metro, superando os padrões de 50 quilovolts usados nos Estados Unidos e na China. Estes testes pretendem garantir que as comunicações críticas permaneçam funcionais mesmo em situações de extrema gravidade.
Os resultados dos testes revelaram que, após uma breve interrupção inicial, os sistemas de comunicação retomaram o funcionamento, comprovando a robustez das infraestruturas. Esta abordagem inclui ainda o desenvolvimento de tecnologias avançadas, como sistemas de comunicação quântica e o reforço do hardware militar, demonstrando o compromisso da China em preparar-se para cenários globais adversos.
A comunidade científica internacional também explora cenários apocalípticos. O CERN, por exemplo, conduz investigações sobre o colapso do universo. Anteriormente, o físico Stephen Hawking advertiu sobre a possibilidade de a Terra se tornar inabitável devido ao aquecimento global, alterações climáticas e outros fatores relacionados com o efeito estufa, alertando para um possível cenário de catástrofe por volta do ano 2600.
Estas iniciativas refletem a crescente preocupação global com a resiliência das infraestruturas e a sobrevivência da civilização perante crises extremas. A preparação para estas situações tem implicações não apenas na segurança nacional, mas também na capacidade de recuperação em caso de desastres globais.
À medida que os riscos globais aumentam, a China e outras nações avançam no desenvolvimento de tecnologias e estratégias que visam garantir a continuidade operacional e a resiliência frente a ameaças existenciais, resistindo a qualquer eventualidade que possa equiparar-se ao ‘fim do mundo’.
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