O ponto mais alto do Algarve, situado a 900 metros de altitude, em plena serra de Monchique, culminará uma viagem de 182,8 quilómetros, com partida de Sagres, que porá à prova a camisola amarela do ‘sprinter’ Sam Bennett, que lidera a geral com o mesmo tempo do segundo e terceiros classificados, Danny van Poppel (Intermarché-Wanty-Gobert Matériaux) e Jon Aberasturi (Caja Rural), respetivamente.
O triunfo na Fóia, no final de uma jornada que tem início marcado para as 12:55 e que inclui quatro contagens de montanha, a última das quais a coincidir com a meta, valerá, inevitavelmente, a liderança da geral, sem que, no entanto, haja um claro favorito à partida.
Depois de uma primeira fase tranquila, com passagem na meta volante de Aljezur (quilómetro 41,6), o pelotão vê a estrada inclinar-se, com a terceira categoria de Marmelete a estar situada 7,3 quilómetros mais à frente.
Ao primeiro teste montanhoso, seguem-se longos quilómetros sem desafios, pontuados pela meta volante de São Bartolomeu de Messines (113,2), até novo teste, na terceira categoria de Alferce, aos 156,4.
Após aquilo que o livro da prova define como “uma descida perigosa”, o pelotão começará a escalar para o alto da Pomba (uma segunda categoria com 3,6 quilómetros e uma pendente média de 8,2%, situada ao quilómetro 169,1), antes de cruzar o terceiro ‘sprint’ intermédio da jornada, em Monchique, aos 174,9.
Os ciclistas começarão, então, a subir até à Fóia (7,5 quilómetros com 7,3% de inclinação média), naquela que será a primeira oportunidade para os candidatos à camisola amarela se mostrarem, com a chegada a estar prevista para as 17:29.
Os pretendentes ao triunfo final não deverão descurar o facto de, nas últimas três edições, o vencedor de etapa ter sido também o vencedor final: Michal Kwiatkowski, em 2018, Tadej Pogacar, em 2019, e Remco Evenepoel, em 2020.
A 47.ª Volta ao Algarve arrancou na quarta-feira em Lagos e termina no domingo, no alto do Malhão, que irá consagrar o sucessor de Evenepoel.