A Polícia Nacional espanhola colocou na sua página do Facebook a fotografia do homem que é suspeito de ter assassinado o agente da PSP Fábio Guerra, de 26 anos, à porta da discoteca Mome, em Lisboa, na madrugada de sábado.
Trata-se de Clóvis Abreu, de 24 anos, e está em parte incerta desde o fim de semana.
A mensagem é a seguinte: “Este homem é suspeito do assassinato de um polícia em Lisboa e pode ser encontrado em Espanha.
Se tiver alguma informação sobre ele, envie uma mensagem para [email protected] ou ligue para o 091.
Por favor, compartilhe este post para que todos possam contar com esta informação.”
Há dois fuzileiros detidos por suspeitas de homicídio qualificado e ofensas corporais qualificadas após agressões à porta daquela discoteca lisboeta. Esta quinta-feira, estes militares foram sujeitos à medida de coação mais gravosa e vão permanecer detidos no estabelecimento prisional de Tomar.
O juiz Carlos Alexandre justificou a prisão preventiva com o perigo de perturbação do inquérito e da ordem pública e também com o perigo de continuação da atividade criminosa.
A PJ chegou a deter um outro civil no início da semana, mas o indivíduo acabou por ser libertado.
O Ministério da Administração Interna (MAI) pediu entretanto à Direção Nacional da PSP a abertura de um inquérito à morte do agente Fábio Guerra.
A ainda ministra da Administração Interna, Francisca Van Dunem, pediu ainda a condecoração, a título póstumo, do agente Fábio Guerra com a Medalha de Serviços Distintos de Segurança Pública.
No despacho, Francisca Van Dunem salientou “que o agente Fábio Guerra acabou por falecer na sequência de um ato de generosidade, ao tentar restaurar a paz pública e revelando um superior sentido de missão, merecendo por esse motivo o devido reconhecimento público espelhado, nomeadamente, nestas três ações”.
O agente morreu na segunda-feira, no Hospital de São José, em Lisboa, devido às “graves lesões cerebrais” sofridas na sequência das agressões de que foi alvo.
- Texto: Expresso, jornal parceiro do POSTAL