A primeira reunião da Comissão Instaladora do Centro de Estudos Olímpicos do Guadiana decorreu na passada quinta-feira em Ayamonte.
O encontro visou abraçar um projecto transfronteiriço que pretende estabelecer o primeiro Centro de Estudos Olímpicos transnacional em todo o mundo.
Esta iniciativa nasceu de uma decisão unânime dos membros da Comissão Geral Organizadora dos Jogos de Quelfes, reunida em Tavira, no passado dia 24 de Setembro, e que agora se concretiza numa Comissão Instaladora que, além dos município de Ayamonte e Vila Real de Santo António, reúne ainda a Academia Olímpica de Portugal, o Comité Internacional Jogos de Quelfes, a Universidade do Algarve, a Universidade de Huelva e o Centro de Estudos Olímpicos da Universidade Pablo de Olavide (Sevilha).
Após este primeiro encontro, a comissão irá procurar oficializar este projecto junto das Autoridades Olímpicas Nacionais, quer de Portugal, quer de Espanha, seguindo-se um processo preparatório que irá contemplar a recolha de recursos físicos e a preparação de acessos online que permitam um mais fácil acesso e consulta, não só aos investigadores, mas ao público em geral.
“Mais do que um mero local de estudo, o Centro de Estudos Olímpicos do Guadiana pretende afirmar-se enquanto instituição promotora do Olimpismo, divulgando uma filosofia de vida que está ao alcance de todos, bem como desenvolvendo iniciativas várias que dêem expressão a esse objectivo”, avança a comissão em nota de imprensa.
“Mais do que um mero projecto comum a estas duas comunidades raianas, o projecto Centro de Estudos Olímpicos é ele próprio encarado como algo muito mais abrangente, uma aposta no Olimpismo enquanto motor de desenvolvimento pessoal e social, nomeadamente em meio escolar, constituindo um eixo entre o Algarve e a Andaluzia, Portugal e Espanha, ao qual se associam, desde a primeira hora, os demais municípios organizadores dos Jogos de Quelfes, Faro, Loulé, Olhão, São Brás de Alportel e Tavira, numa expressão de apoio que, inclusivamente, pretendem aprovar em sede das respectivas assembleias municipais”, remata.