A Polícia Judiciária montou uma caça ao homem para encontrar Clóvis Abreu, suspeito da morte do agente da PSP, Fábio Guerra, que morreu este sábado na sequência de agressões à porta de uma discoteca de Lisboa, segundo avança o jornal Correio da Manhã.
As autoridades suspeitam que este homem pode ser um dos responsáveis pela morte do agente da PSP. O seu pai foi morto à porta de um hipermercado, no Seixal, em dezembro de 2020, depois de uma troca de tiros com a GNR, tendo Clóvis assistido à perda de vida do progenitor.
Os investigadores suspeitam que a agressão pode ter sido uma vingança, pois terá reagido com mais violência no espancamento aos polícias.
Três homens, com 24, 22 e 21 anos, foram detidos na segunda-feira pela PJ sob suspeita de envolvimento nas agressões, tendo um deles, civil, sido libertado após ser interrogado pelo Ministério Público, devendo os outros dois detidos, Cláudio e Vadym, vão ser interrogados esta quarta-feira por um juiz de instrução criminal.
Os dois fuzileiros são suspeitos do homicídio do agente e de agressões a outros quatro polícias, na madrugada de sábado, encontrando-se detidos na prisão militar de Tomar.
A investigação ao que causou a morte ao agente da PSP Fábio Guerra prossegue, mas, até ao momento, não são conhecidas mais detenções.
O agente Fábio Guerra, de 27 anos, morreu na segunda-feira, no Hospital de São José, em Lisboa, devido às “graves lesões cerebrais” sofridas na sequência das agressões de que foi alvo.