Os Governos da Noruega e Áustria confirmaram este domingo que um cidadão norueguês e um austríaco perderam a vida na debandada que ocorreu durante as comemorações do Dia das Bruxas em Seul, na qual morreram mais de 150 pessoas.
“É com grande consternação que temos que confirmar a morte de um cidadão austríaco durante o pânico em massa de ontem em Seul”, anunciou o Ministério das Relações Exteriores em Viena, referindo-se a um cidadão em visita à capital sul-coreana.
“Os meus pensamentos estão com a família e os amigos do cidadão norueguês que morreu no trágico incidente em Seul”, escreveu no Twitter a ministra das Relações Exteriores da Noruega, Anniken Huitfeldt, adiantando que “o que deveria ser uma festa transformou-se numa tragédia e muitos jovens foram afetados”.
O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, transmitiu no Twitter as suas “mais profundas condolências” às famílias e amigos das vítimas mortais da festa de Halloween em Seul, que causou também 82 feridos.
Também o Alto Representante da União para a Segurança e os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, afirmou no Twitter estar “profundamente entristecido pelos terríveis acontecimentos no centro de Seul”.
Na mesma rede social, a presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, disse estar “chocada” com relatos de “múltiplas mortes e feridos na festa de Halloween em Seul” e agradeceu “a todos aqueles que prestam serviços de emergência no local”.
Numa mensagem dirigida ao presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol, o presidente chinês, Xi Jinping, apresentou igualmente as suas condolências a Seul, afirmando ter ficado “chocado” com o sucedido na festa de Halloween.
Também este domingo, o Governo da Tailândia transmitiu as suas condolências às famílias e amigos das vítimas da tragédia em Seul, num comunicado publicado nas redes sociais pelo gabinete do primeiro-ministro tailandês, Prayut Chan, que disse que o primeiro-ministro e o povo da Tailândia expressam suas condolências e apoio ao povo da Coreia do Sul após o incidente” e “junta-se ao luto”.
Em Portugal, o Ministério dos Negócios Estrangeiros, no Twitter, expressou “a mais sincera solidariedade” às autoridades sul-coreanas após o trágico incidente em Seul e solidariedade com as famílias e amigos das vítimas e os que prestam auxílio.
No centro de Seul, no sábado, dezenas de milhares de pessoas, muitas fantasiadas, celebravam o Halloween pela primeira vez desde a pandemia de covid-19, acabando muitas por ser esmagadas até à morte quando uma multidão avançou por uma rua estreita.
O distrito de Itaewon, com bares e locais de festa num labirinto de becos estreitos, transformou-se num local com corpos alinhados no pavimento, tapados com cobertores ou outras mortalhas improvisadas, massagens cardíacas realizadas na rua por transeuntes a pedido de bombeiros sobrecarregados, e pessoas disfarçadas ou em traje formal a correr em pânico.