A criança de três anos morreu na segunda-feira, depois de a mãe ter ido buscá-la a casa de uma mulher que identificou às autoridades como ama.
Questionada sobre se o sistema falhou no caso de Jéssica, a presidente da CPCJ, Rosário Farmhouse, diz que entre a sinalização do perigo e os acontecimentos passaram três anos e que a comissão já não tinha o processo.
“Passaram três anos. A Comissão de Proteção de Crianças e Jovens já nem tinha o processo e, portanto, a realidade é muito dinâmica”, afirma aos jornalistas.
A morte da criança ocorreu na segunda-feira, depois de a mãe ter ido buscá-la a casa de uma mulher que identificou às autoridades como ama da criança.
De acordo com a mãe, a menina esteve cinco dias ao cuidado da mulher e tinha sinais evidentes de maus-tratos, como hematomas, pelo que foi chamada a emergência médica.
A criança foi assistida na casa da mãe e transportada ao Hospital de São Bernardo, onde foi sujeita a manobras de reanimação, mas não sobreviveu aos ferimentos.
Os três detidos no âmbito da investigação à morte de uma menina de três anos em Setúbal foram levados esta sexta-feira de manhã para as instalações da Polícia Judiciária.
- VÍDEO: SIC Notícias, televisão parceira do POSTAL