No primeiro dia da campanha de recolha de alimentos nos supermercados, os Bancos Alimentares recolheram cerca de 800 toneladas de produtos, quase o mesmo que em maio de 2019. A campanha decorre até ao final do dia de hoje nos supermercados. É ainda possível continuar a ajudar até ao próximo domingo através da internet ou da compra de vales nas caixas dos supermercados.
É dada preferência a produtos com maior prazo de validade, como é o caso das conservas, da massa ou do arroz. A inflação fez aumentar os pedidos de ajuda, mas a presidente da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome, Isabel Jonet, garante que os portugueses continuam solidários e a contribuir com o que podem.
Segundo dados da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome, em dezembro de 2021, os 21 Bancos Alimentares conseguiram angariar 1.680 toneladas de alimentos, que contribuíram para a alimentação de mais de 380.000 pessoas com carências comprovadas, identificadas pelas cerca de 2.500 instituições e entidades que operam no terreno, acompanhadas pelo Banco Alimentar da respetiva região.
Para participar na campanha basta aceitar um saco do Banco Alimentar, fornecido por voluntários credenciados, e colocar no mesmo produtos que não sejam perecíveis, de preferência conservas, massas, arroz, leite, entre outros, para ajudar as pessoas e famílias mais carenciadas.
Os bens recolhidos serão depois encaminhados para os armazéns do Banco Alimentar de cada região para posterior entrega às entidades beneficiárias.
Em paralelo, as pessoas podem ainda contribuir até 05 de junho, através da campanha “Ajuda de Vale”, com vales disponíveis em todos os supermercados, cada um com um código de barras específico, correspondente ao alimento selecionado para doação, cujo valor é acrescentado no ato do pagamento, ou no ‘site’ www.alimentestaideia.pt, um portal de doações ‘online’.
- VÍDEO: SIC Notícias, televisão parceira do POSTAL