O Tribunal Criminal de Guimarães condenou a 8 anos e 10 meses de prisão o homem que, 11 anos após o crime, confessou às autoridades ter matado a tiro um amigo, no concelho de Famalicão, distrito de Braga.
Na leitura do acórdão, a juíza presidente disse que, em julgamento, não ficou provado que o tiro foi acidental – versão apresentada pelo arguido – nem que houve intenção de matar a vítima – segundo a acusação do Ministério Público -, mas antes que o homem “se conformou” com a possibilidade de matar o amigo, à data com 34 anos, quando experimentava uma arma.
O arguido confessou às autoridades, 11 anos depois, ter matado a vítima a tiro de caçadeira, num pinhal, em Landim, concelho de Famalicão, distrito de Braga, alegando ter consciência pesada e para que alma do seu amigo pudesse ter paz.
Os factos aconteceram em 2006/2007 e em 2018 o arguido confessou a sua autoria e indicou o local onde enterrou o corpo da vítima.
O homem foi ainda condenado a pagar 95 mil euros de indemnização à mãe da vítima, que se constituiu assistente no processo.
O homicídio ocorreu quando experimentavam uma caçadeira (alterada) num pinhal, depois de a vítima procurar o arguido para lhe comprar uma arma, e este disparou no momento em que o amigo se encontrava de costas, tendo sido atingido na cabeça.