Os CTT receberam 86% das reclamações dirigidas ao serviço postal em 2022, abaixo do valor de 2021, enquanto a Vodafone (36%) ficou em primeiro lugar no que diz respeito às comunicações eletrónicas, divulgou a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom).
“No setor postal, existiram 37.200 reclamações em 2022, menos 22% do que no período homólogo. Os CTT foram responsáveis por 31.800, 86% do total. Ainda assim, as reclamações contra os CTT caíram 23% em 2022”, indicou, em comunicado, a Anacom.
Segue-se o DPD com 2.500 reclamações, 27% abaixo do registado em 2021.
Já o conjunto dos prestadores menos reclamados (UPS, General Logistics, DHL, CEP, TNT e outros) representou 8% das reclamações verificadas pelo regulador.
O motivo mais mencionado (19%) foi a falta de tentativa de entrega ao domicílio.
Por distribuição geográfica, Faro registou 54 reclamações por 10.000 habitantes, seguido por Lisboa, com 50 reclamações por 10.000 habitantes, enquanto Portalegre teve a menor taxa de reclamações (oito por 10.000 habitantes).
Considerando as comunicações eletrónicas e o setor postal, a Anacom registou cerca de 109.700 reclamações escritas contra prestadores de serviços de comunicações em 2022, menos 15% do que no ano anterior.
Já as comunicações eletrónicas foram alvo de 72.500 reclamações, menos 10% em comparação com o ano anterior.
A Vodafone foi o operador que registou mais reclamações (36%), seguida pela NOS (31%), MEO (29%) e NOWO (3%).
“Se atendermos à taxa de reclamações, a NOS foi o prestador que registou mais reclamações por mil clientes – 7,2 –, seguida pela Vodafone, com 7,1. A MEO apresentou a menor taxa de reclamação, com 3,7 reclamações por mil clientes”, detalhou.
Setúbal foi o distrito em que se registaram mais reclamações, cerca de 88 por 10.000 habitantes, seguido por Lisboa (86,2), enquanto Guarda foi o que apresentou menos reclamações, com 23 por 10.000 habitantes.