Portugal ultrapassou hoje cinco mil mortos relacionadas com a pandemia de covid-19, segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Direção-Geral da Saúde.
Portugal contabiliza hoje mais 78 mortes relacionadas com a covid-19 e 2.597 novos casos de infeção com o novo coronavírus, o número mais baixo da última semana.
Em 01 de dezembro haviam sido registados 2.401 novos casos.
Desde o início da pandemia, Portugal já registou 5.041 mortes e 325.071 casos de infeção pelo novo coronavírus, estando hoje ativos 74.187 casos, menos 269 do que no domingo.
Relativamente aos internamentos hospitalares, o boletim epidemiológico da DGS revela que estão internados 3.367 doentes (novo máximo), mais 99 do que no dia anterior, dos quais 513 em cuidados intensivos, menos um do que na véspera.
As autoridades de saúde têm em vigilância 77.498 contactos, mais 78 relativamente a domingo, mostram os dados, que apontam para mais 2.788 doentes recuperados. Desde o início da epidemia em Portugal, em março, já recuperaram 245.843 pessoas.
Das 78 mortes registadas nas últimas 24 horas, 38 ocorreram na região Norte, 24 na região de Lisboa e Vale do Tejo, 14 na região Centro e duas no Alentejo.
Mais 2597 infetados: é o número mais baixo do último mês
Segundo o boletim da DGS, a região Norte é a que regista o maior número de novas infeções por SARS-CoV-2 nas últimas 24 horas (1.231), totalizando 170.952 casos e 2.431 mortes desde março.
Na região de Lisboa e Vale do Tejo foram notificados 917 novos casos, contabilizando-se até agora 106.138 casos de infeção e 1.751 mortes.
Na região Centro registaram-se mais 292 casos de covid-19, num total de 33.154, e 657 mortos desde março.
Já no Alentejo, foram assinalados mais 92 casos, totalizando 6.950 casos e 127 mortos desde que começou a epidemia em Portugal.
A região do Algarve tem hoje notificados 35 novos casos, somando 5.714 casos e 55 mortos.
Na Região Autónoma dos Açores foram registados 21 novos casos nas últimas 24 horas, somando 1.192 infeções detetadas e 18 mortos desde o início da pandemia.
A Madeira registou nove novos casos. Desde março, a região autónoma contabiliza 971 infeções e dois óbitos.
Os casos confirmados distribuem-se por todas as faixas etárias, situando-se entre os 20 e os 59 anos o registo de maior número de infeções.
O novo coronavírus já infetou em Portugal pelo menos 143.026 homens e 175.893 mulheres, referem os dados da DGS, segundo os quais há 6.152 casos de sexo desconhecido, que se encontram sob investigação, uma vez que estes dados são fornecidos de forma automática.
Do total de vítimas mortais, 2.640 eram homens e 2.401 mulheres.
O maior número de óbitos continua a concentrar-se nas pessoas com mais de 80 anos.
O país está em estado de emergência desde 09 de novembro e até 23 de dezembro, período durante o qual há recolher obrigatório nos concelhos de risco de contágio mais elevado.
Durante a semana, o recolher obrigatório tem de ser respeitado entre as 23:00 e as 05:00, enquanto nos fins de semana e feriados a circulação está limitada entre as 13:00 de sábado e as 05:00 de domingo, e entre as 13:00 de domingo e as 05:00 de segunda-feira.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.535.987 mortes resultantes de mais de 67 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Os casos Covid-19 no Algarve
Ao que o POSTAL apurou até 12 de novembro (há 25 dias), o total de casos confirmados Covid-19 elevava-se a 3803 (DGS apresenta hoje 5.714, mais 35), com 41 falecimentos a lamentar (DGS tem contabilizados 55).
Até à data de quinta-feira, dia 12 de novembro, os concelhos de Faro [223], Portimão [215], Loulé [186] e Albufeira [149] apresentavam o maior número de casos ativos confirmados [ver quadro].
O número de casos ativos e de recuperados por concelho estão no gráfico a cima.
Lamentavelmente, DGS e ainda uma maioria das autarquias algarvias deixaram de publicar regularmente os números Covid-19 por concelho de casos, o que dificulta perceber a evolução diária na região.
Estes dados baseiam-se nas informações disponíveis da Entidade Regional de Saúde do Algarve e das autarquias algarvias que disponibilizam essa informação, quer oficialmente, quer oficiosamente.
RELACIONADO:
Mais 87 óbitos. Algarve tem mais 62 casos e Alentejo 215 e duas mortes
Mais um óbito no Algarve e 88 novos casos. Alentejo com 106 e mais uma morte
Mais três óbitos no Algarve e 73 novos casos nas últimas 24 horas
E AINDA:
– Por favor, não compre Pugs, Shitzu e Buldogues
– Curiosidade: O que significa ter uma fita amarela na trela do cão?
– Vídeo reproduz em humanos o sofrimento causado por fogos de artifício em animais
– Saiba como proteger os cães do barulho do fogo de artifício
– Convívio com gatos pode aumentar imunidade contra a covid-19
DIARIAMENTE, AS NOTÍCIAS MAIS RELEVANTES SOBRE COVID-19
Vacinas e ‘kits’ de teste isentos de cobrança de IVA na UE
O Conselho da União Europeia (UE) decidiu hoje isentar da cobrança do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) as futuras vacinas para a covid-19 e ‘kits’ de despiste ao novo coronavírus, medidas em vigor até final de 2022.
Em comunicado, a estrutura onde estão representados os países da UE explica que “adotou hoje alterações à diretiva sobre o sistema comum do IVA para permitir aos Estados-membros isentar temporariamente as vacinas e ‘kits’ de teste covid-19, bem como os serviços estreitamente relacionados”.
Acresce que “os Estados-membros podem igualmente aplicar uma taxa reduzida de IVA aos ‘kits’ de teste e serviços estreitamente relacionados, se assim o desejarem”, aponta o Conselho da UE.
Na prática, passa então a ser permitido aos países da UE instituir uma isenção temporária do IVA para as vacinas e os ‘kits’ de teste vendidos a hospitais, médicos e particulares, bem como para serviços estreitamente conexos.
Atualmente, os Estados-membros podem aplicar taxas reduzidas de IVA às vendas de vacinas, mas não podem aplicar uma taxa zero, e os ‘kits’ de teste não podem beneficiar de taxas reduzidas.
Ao abrigo da alteração hoje aprovada por unanimidade no Conselho, os Estados-membros poderão aplicar taxas reduzidas ou taxas zero tanto às vacinas como aos ‘kits’ de teste.
As novas regras visam assegurar o acesso a vacinas e ‘kits’ de teste de covid-19 a preços acessíveis na UE, como proposto no final de outubro pela Comissão Europeia, e estão em vigor até 31 de dezembro de 2022.
Também em nota de imprensa, o executivo comunitário veio “congratular-se com a adoção de novas medidas importantes, que permitirão aos Estados-membros aliviar os encargos dos hospitais, dos médicos e dos particulares da UE”.
Estão apenas em causa as vacinas autorizadas pela Comissão Europeia ou pelos Estados-membros da UE e os testes de despiste que cumprem a legislação da UE aplicável.
Até ao momento, a Comissão Europeia já assinou seis contratos com farmacêuticas para assegurar vacinas para a Europa quando estas se revelarem eficazes e seguras: a AstraZeneca (300 milhões de doses), a Sanofi-GSK (300 milhões), Johnson & Johnson (200 milhões) e BioNTech e Pfizer (300 milhões), CureVac (405 milhões) e Moderna (160 milhões de doses).
Ao todo, o executivo comunitário já assegurou cerca de dois mil milhões de doses de uma potencial vacina contra o vírus.
Está previsto que as vacinas asseguradas pela Comissão Europeia sejam disponibilizadas ao mesmo tempo para todos os Estados-membros da UE, sendo que a quantidade atribuída a cada país será baseada na população.
A compra também é feita por cada país.
De momento, os Estados-membros estão a trabalhar nos seus planos de vacinação e na logística para vacinarem dezenas de milhões de pessoas no próximo ano.
As vacinas em fase mais evoluída no processo de avaliação antes da entrada no mercado são as da BioNTech e Pfizer e da Moderna, ambas assentes no ARN mensageiro, e para as quais já foram submetidos pedidos de comercialização na UE à Agência Europeia de Medicamentos (EMA).
A EMA deverá aprovar a vacina da BioNTech e Pfizer a 29 de dezembro e a da Moderna a 12 de janeiro de 2021.
Sobe para quatro número de mortos na Santa Casa da Misericórdia de Chaves
A Santa Casa da Misericórdia de Chaves, que tem mais de 150 casos de infeção por SARS-CoV-2 entre funcionários e utentes, regista mais três mortes de utentes, num total de quatro, adiantou hoje à Lusa o provedor.
Duas das vítimas, ambas de 92 anos, eram utentes no lar de Vidago. Uma delas estava internada desde 23 de novembro e outra mantinha-se no lar, explicou Jorge Pinto de Almeida.
Já a outra vítima mortal era um homem de 90 anos, que estava no lar de Vilar de Nantes, acrescentou, apresentando condolências à família.
Em 29 de novembro, o provedor tinha revelado a primeira morte de um utente infetado com o novo coronavírus, uma mulher de 77 anos.
Em 27 de novembro, o responsável tinha já indicado que três dos cinco lares da Santa Casa da Misericórdia registavam 157 casos confirmados, 111 utentes e 46 funcionários.
As outras duas instituições, de Casa dos Montes e Vilarelho, não registam casos ativos de covid-19, após terem sido realizados testes, acrescentou hoje Jorge Pinto de Almeida.
“Felizmente nesses ‘minilares’ não temos nenhum residente infetado e mantém-se a situação nas outras três estruturas”, realçou.
Açores com 22 novos doentes
Os Açores registaram nas últimas 24 horas 22 novos casos de covid-19, 18 em São Miguel e quatro na ilha Terceira, informou hoje a Autoridade de Saúde Regional.
Em nota à imprensa, a autoridade frisa que o resultado decorre de 563 análises realizadas nos dois laboratórios de referência da região e do rastreio em massa que decorreu em Rabo de Peixe, no concelho da Ribeira Grande, que “por si só apurou cinco novos casos positivos”.
A região conta agora com 48 cadeias de transmissão ativas, sendo 35 em São Miguel (com o surgimento de uma nova cadeia entre São Miguel e Lagoa e duas novas cadeias entre São Miguel e Ribeira Grande), uma cadeia entre São Miguel e São Jorge, e 12 na Terceira (com três novas cadeias em Angra do Heroísmo).
Existem à data de hoje 488 casos positivos ativos de covid-19, sendo 367 em S. Miguel, 119 na Terceira, um no Pico e um no Faial.
Estão internadas 17 pessoas nos três hospitais açorianos, três dos quais em cuidados intensivos.
Foram detetados até hoje nos Açores 1.312 casos de infeção pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, que causa a doença covid-19, verificando-se 19 mortes e 721 recuperações.
Dinamarca encerra restauração, escolas e locais de lazer em quase todo o país
O Governo dinamarquês anunciou hoje o encerramento, a partir de 09 de dezembro, das escolas a partir do 5.º ano, restaurante e bares em 38 cidades, incluindo as três maiores do país, devido ao aumento de casos de covid-19.
Os alunos do ensino secundário e superior vão ter de recorrer ao ensino à distância, enquanto as creches e as escolas até ao 5.º ano de escolaridade não vão ser afetadas pelas restrições, que vigoram até 03 de janeiro.
Restaurantes, bares e cafés vão fechar, embora possam fazer entregas ao domicílio, assim como os teatros, cinemas, ginásios e instalações desportivos, exceto para desportos profissionais.
Os funcionários públicos, com exceção para os que desempenham funções essenciais, vão trabalhar à distância e essa mesma recomendação vai ser feita às empresas privadas, de acordo com o pacote de medidas apresentado hoje, que vai afetar, entre outras, as três cidades mais populosas do país: Copenhaga, Aarhus e Odense.
“Estamos num momento muito sério. O contágio é muito alto e a evolução é preocupante. Temos de intervir para controlar os contágios e a pandemia”, afirmou hoje a primeira-ministra, Mette Frederiksen, em conferência de imprensa.
A chefe do Executivo informou ainda que vão ser prolongadas até 28 de fevereiro as restrições já em vigor, como as reuniões públicas até 10 pessoas e o uso obrigatório de máscaras nos transportes, supermercados e instituições públicas.
As autoridades dinamarquesas recomendaram também que não mais que 10 pessoas se reunissem para as festas natalícias.
As novas restrições baseiam-se no agravamento da situação epidémica: na última semana, foram registadas diariamente entre 1.100 e 1.700 novas infeções, e hoje 2.046, revelou o ministro da Saúde, Magnus Heunicke.
O Instituto Serológico, órgão de referência em epidemias na Dinamarca, estimou no seu último relatório que, se novas restrições não fossem introduzidas, o número poderia aumentar para 4.000 novas infeções diárias antes do Natal e que poderia haver tantos internamentos de pacientes com covid-19 como em abril.
Nas últimas duas semanas, a Dinamarca registou uma incidência média de 346,5 novas infeções por cada 100.000 habitantes e um total de 878 mortes, com uma taxa de mortalidade de 15,14 por cada 100.000 habitantes.
Quase 60% portugueses fica com menos de 20% de rendimento após pagar contas
Mais de metade (59%) dos portugueses fica com menos de 20% do rendimento após pagar as contas, na sequência da pandemia de covid-19, segundo um estudo da Intrum, realizado entre agosto e e outubro, hoje divulgado.
“Devido à pandemia covid-19, 59% dos portugueses inquiridos afirma ficar com menos de 20% do seu rendimento após pagar as suas contas”, um valor que é “superior à média europeia, de 41%”, refere o estudo ECPR – European Consumer Payment Report 2020, realizado em plena pandemia, entre agosto e outubro, da Intrum.
O estudo tem “por objetivo a partilha de informação sobre a vida quotidiana dos consumidores europeus, os seus hábitos de despesa e a capacidade de gerir as suas finanças domésticas mensalmente”, refere.
De acordo com o barómetro “bem-estar financeiro Intrum”, na categoria “capacidade de pagar as contas”, Portugal está em 22.º lugar na lista de 24 países europeus, “posicionando-se assim entre os três últimos países da classificação”.
O relatório anual baseia-se num inquérito externo realizado simultaneamente em 24 países na Europa, num total de 24.198 consumidores.
“O estudo da Intrum revela ainda que os jovens adultos e os pais são os grupos etários que estão mais vulneráveis, encontrando-se sob grande pressão”, de acordo com o estudo.
“Cerca de um terço dos europeus afirma que o seu rendimento diminuiu como resultado da covid-19 e 25% admite que possa vir a diminuir em breve”, sendo que, “em Portugal, 49% dos homens dizem que o seu rendimento diminuiu na sequência da pandemia, um valor substancialmente superior à média europeia, que é de 36%”.
Das medidas analisadas para respoder à situação, em Portugal a mais mencionada pelos inquiridos foi o corte de gastos em bens não essenciais (62%), ligeiramente acima da média, que é 57%.
“A preocupação com o futuro e o aumento do stress e ansiedade atinge cada vez mais os portugueses”, adianta o estudo, que salienta que “as faixas etárias dos 22 aos 37 anos (61%) e dos 45 aos 54 anos (63%) afirmam estar, neste momento, mais preocupadas com o seu bem-estar financeiro do que em qualquer outro momento da sua vida”.
“A crise covid-19 terá um impacto duradouro na capacidade de os consumidores europeus gerirem as suas finanças domésticas e a convulsão económica de 2020 está a pesar fortemente na mente dos consumidores”, sendo que “muitos estão preocupados com o aumento das contas e com a impossibilidade de cumprirem com as suas obrigações financeiras, o que afeta o seu bem-estar”, refere o diretor-geral da Intrum Portugal, Luís Salvaterra, citado em comunicado.
“Ao mesmo tempo, os consumidores adaptam os seus estilos de vida às restrições impostas pelo confinamento e priorizam os diferentes tipos de contas”, acrescenta, salientando que, “em 2020 e neste momento, estão a dar prioridade a uma série mais vasta de contas do que em 2019, com especial incidência nos serviços que são bens essenciais”, conclui.
Surto em lar da Misericórdia de Castelo de Vide com 36 infetados
Um surto de covid-19 num dos lares da Santa Casa da Misericórdia de Castelo de Vide (Portalegre) infetou pelo menos 36 utentes e funcionários, disse hoje à agência Lusa o presidente do município, António Pita.
“Estão infetados todos os utentes [25 utentes] e 11 funcionários do Lar João José Le Cocq, da Santa Casa da Misericórdia de Castelo de Vide”, disse.
De acordo com o autarca, o surto de covid-19 foi detetado no domingo e os utentes vão permanecer isolados na instituição a aguardar nova bateria de testes.
“Uma vez que estão todos [utentes] infetados, optou-se por não serem retirados da instituição”, acrescentou.
Contactado pela Lusa, o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Castelo de Vide, João Filomeno, explicou que a instituição conta com “20 a 21 funcionários” ao serviço naquela valência, sendo nesta altura a falta de mão de obra outro dos problemas que enfrentam.
“Estamos a testar os outros lares, não há notícia de casos positivos. A principal dificuldade é agora dar resposta, a Segurança Social vai ajudar e vamos ter de arranjar aqui pessoas, mas é sempre difícil”, disse.
De acordo com o relatório publicado hoje pela Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA), na sua página na Internet, o distrito de Portalegre conta com um total de 27 mortes associadas à covid-19 desde o início da pandemia.
No documento é referido que o distrito regista 663 casos ativos, 729 casos recuperados e 36 pessoas internadas nas unidades hospitalares da região.
A lista de casos ativos é liderada pelo concelho de Portalegre, com 270 casos. Seguem-se Elvas, com 55 casos ativos, Nisa (51), Crato (46), Gavião (45), Marvão (43), Castelo de Vide (42), Alter do Chão (33), Campo Maior (21), Arronches (14), Ponte de Sor (14) e Avis, com 10 casos ativos.
O concelho de Fronteira apresenta nove casos ativos e Monforte oito. O concelho de Sousel não apresenta hoje qualquer caso ativo.
A ULSNA indica que foram feitos até hoje 31.786 testes de diagnóstico no distrito.
Bruxelas lança materiais de referência que melhoram testes a anticorpos
O centro de investigação da Comissão Europeia anunciou hoje o lançamento de dois novos materiais de referência que melhoram a qualidade de testes de anticorpos da covid-19, permitindo avanços na investigação da resposta imunitária ao novo coronavírus.
Os dois novos materiais de referência, desenvolvidos pelo Centro Comum de Investigação (CCI) da Comissão Europeia, melhoram a qualidade dos testes usados para verificar se uma pessoa foi infetada pelo coronavírus SARS-CoV-2.
Os materiais de referência permitem aos laboratórios verificar se os testes de anticorpos em uso estão a funcionar corretamente, na medida em que se os laboratórios forem capazes de medir os anticorpos contra a covid-19 presentes no material de referência, são também capazes de medir os anticorpos formados contra o vírus no sangue humano.
Os materiais de referência são também um primeiro passo para assegurar que os resultados obtidos com vários testes são comparáveis.
“O correto funcionamento dos testes de anticorpos é particularmente importante nas investigações epidemiológicas para descrever a prevalência da infeção e na investigação sobre imunidade contra a covid-19. O material de referência desenvolvido pelo CCI é mais uma peça do puzzle que pode apoiar estes esforços”, disse a comissária europeia para a Inovação, Investigação, Cultura, Educação e Juventude, Mariya Gabriel.
Pandemia já matou quase 1,54 milhões de pessoas em todo o mundo
A pandemia de covid-19 já provocou a morte de pelo menos 1.535.987 pessoas em todo o mundo desde que foi detetado o primeiro caso na China, no final de 2019, segundo um balanço da AFP, hoje divulgado.
Segundo a contabilização feita pela agência de notícias francesa até às 11:00 de hoje, mais de 67.009.760 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia, dos quais pelo menos 42.678.900 já foram considerados curados.
O número de casos diagnosticados só reflete, no entanto, uma fração do número real de infeções, já que alguns países testam apenas os casos graves e muitos países pobres têm capacidades limitadas para fazer testes.
No domingo, foram registadas 7.444 mortes e 547.488 novos casos em todo o mundo, a maior parte dos quais nos Estados Unidos, com 1.110 novas mortes, em Itália (564) e na Rússia (456).
Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 282.324 mortes em 14.761.577 casos, de acordo com a contagem da Universidade Johns Hopkins. Pelo menos 5.624.444 pessoas foram declaradas curadas.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil, com 176.941 mortes e 6.603.540 casos, a Índia, com 140.573 mortes (9.677.203 casos), o México, com 109.717 mortes (1.175.850 casos) e o Reino Unido, com 61.245 mortos (1.723.242 casos).
Entre os países mais atingidos, a Bélgica é o que conta maior número de mortes em relação à sua população, com 149 vítimas mortais por cada 100.000 habitantes, seguida do Peru (110), da Itália (99) e de Espanha (99).
A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau) contabiliza oficialmente um total de 86.634 casos (15 novos entre domingo e hoje), incluindo 4.634 mortes e 81.719 recuperações.
A América Latina e as Caraíbas somam até hoje um total de 458.949 mortes para 13.505.945 casos, a Europa 445.425 mortes (19.772.933 casos), os Estados Unidos e o Canadá 294.966 mortes (15.174.499 casos).
Na Ásia a contabilização da AFP aponta para 200.226 mortes em 12.760.782 casos, no Médio Oriente 81.607 mortes em 3.500.349 casos e na África 53.872 mortes em 2.264.826 casos.
A Oceânia conta 942 mortes em 30.427 casos.
A avaliação foi realizada com base em dados recolhidos pela AFP junto das autoridades nacionais competentes e com informações da Organização Mundial de Saúde.