As bacias do Barlavento, com 14,9%, e do Lima, com 17,7%, mantinham-se no final de março com a menor quantidade de água armazenada em Portugal continental, segundo dados do Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos (SNIRH).
As médias de armazenamento para o mês de março são nas bacias do Barlavento e do Lima de 78% e de 71,1%, respetivamente.
Em janeiro e dezembro, as bacias do Barlavento e do Lima já apresentavam disponibilidades de água muito baixas.
De acordo com os dados, no final de março estavam também com menor disponibilidade de água as bacias do Ave (40,5%), Mira (40,8%), Cávado (42,8%), Sado (49,9%), Arade (51,8%), Douro (55,1%) e Tejo (56,9).
Já as bacias do Oeste (61,1%), Guadiana (75,5%) e Mondego (78,8%) tinham os níveis mais altos de armazenamento no final de março.
Doze das 60 albufeiras monitorizadas tinham, no final de março, disponibilidades hídricas superiores a 80% do volume total, enquanto nove apresentavam valores superiores a 40%, segundo o SNIRH.
No último dia do mês de março e comparativamente ao mês anterior verificou-se um aumento do volume armazenado em seis bacias hidrográficas e uma descida em seis.
Os armazenamentos de março de 2022 por bacia hidrográfica apresentam-se inferiores às médias de armazenamento de março (1990/91 a 2020/21), exceto para a bacia do Mondego.
A cada bacia hidrográfica pode corresponder mais do que uma albufeira.
“Das 62 albufeiras monitorizadas, 15 apresentam disponibilidades hídricas superiores a 80% do volume total e 12 têm disponibilidades inferiores a 40% do volume total”, precisam os últimos dados do SNIRG, sistema de divulgação dos dados recolhidos nas redes de monitorização de recursos hídricos da Autoridade Nacional da Água.
As albufeiras que apresentam um volume de água armazenado inferior a 40% são Alto Lindoso (17%), Alto Rabagão (21%), Paradela (22%), Guilhofrei (38%), Vilar Tabuaço (19%), Cabril (37%), Campilha (5%), Fonte Serne (29%), Minutos (40%) Monte da Rocha (15%), Roxo (40%) e Bravura (15%).
O SNIRG indica também que, a 28 de março de 2022 e comparativamente ao boletim anterior (25 de março de 2022), verificou-se o aumento do volume armazenado em oito bacias hidrográficas e a diminuição em seis.
As bacias hidrográficas do Barlavento e do Lima estão no “vermelho”, apresentando um volume de armazenamento de água de 14,9% e 19,5% respetivamente.
Por sua vez, a bacia do Douro tem um valor de armazenamento de 80,2% e a do Mondego 79,2%.
A cada bacia hidrográfica pode corresponder mais do que uma albufeira.
“Os armazenamentos no fim do mês de março de 2022 por bacia hidrográfica apresentam-se inferiores às médias de armazenamento de março (1990/91 a 2020/21), exceto para as bacias do Douro e Mondego”, indica ainda os dados divulgados na página da internet da Agência Portuguesa do Ambiente (APA).