O Banco Alimentar do Algarve foi distinguido, no dia 11 de outubro, com o Prémio MSD Maria José Nogueira Pinto, que vai na 11° edição.
A cerimónia de entrega do prémio decorreu no Palácio dos Marqueses de Fronteira, em Lisboa, e contou com a presença de Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República, e Manuel Pizarro, ministro da Saúde.
O quarto maior banco alimentar do país venceu com um projeto para melhorar a distribuição dos alimentos aos mais carenciados na região algarvia. O “E-Integrar” surge no âmbito da Associação Pró-ParƠlha e Inserção do Algarve, com o propósito de dinamizar o Banco Alimentar do Algarve.
Este projeto vai receber 15 mil euros que serão utilizados para a construção de uma plataforma digital de gestão e distribuição do apoio alimentar, com o objetivo de colmatar necessidades essenciais da população sem que as mesmas se tenham de expor.
O “E-Integrar” permite cruzar toda a informação dos interessados em receber apoio e garante que os alimentos cheguem a quem realmente precisa. Para além disso, o projeto pretende impor maior jusƠça e equidade na distribuição dos alimentos.
Em colaboração com a Universidade do Algarve, a Administração de Saúde do Algarve e a Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto, o «E-Integrar» tem em conta os critérios nutricionais dos alimentos, de modo a preparar cabazes mais saudáveis.
Nuno Cabrita Alves sublinha que esta é “uma vitória que vinca o trabalho do Banco Alimentar do Algarve e destaca a sua posição no país”.
“É importante agradecer a todos os parceiros, instituições e voluntários que sempre apoiaram o Banco Alimentar do Algarve”, frisa o presidente da instituição.
O trabalho sazonal ligado ao turismo, os salários baixos e o aumento da inflação fizeram aumentar os pedidos de ajuda ao Banco Alimentar do Algarve. “Contamos, mais do que nunca, com o apoio dos voluntários para conseguirmos apoiar os milhares de famílias carenciadas na região algarvia”, apela Nuno Cabrita Alves.
Atualmente, o Banco Alimentar do Algarve ajuda 22 mil e 500 pessoas, um número que ultrapassa as 15 mil e 500 pessoas que estavam a ser apoiadas no período pré-pandemia covid-19.