A associação Solidariedade Imigrante considerou hoje que muito pouco ou nada mudou nas condições laborais e de vida de trabalhadores imigrantes no concelho de Odemira, persistindo casos “a roçar a escravatura” e “condições desumanas de habitação”.
Um ano após uma cerca sanitária que colocou aquele concelho do distrito de Beja sob os ‘holofotes’ mediáticos, devido a condições desumanas de vida de imigrantes, sobretudo trabalhadores temporários em explorações agrícolas, “diria que mudou muito pouco”, afirmou o dirigente nacional da associação Alberto Matos, em entrevista à agência Lusa.
“Aliás, nem seria possível alterar em poucos meses as consequências de um modelo agrícola que vive à custa da maximização do lucro e da exploração, quer dos recursos naturais, quer de milhares de seres humanos em condições degradantes que cabem na definição de trabalho escravo ou escravatura no século XXI”, acrescentou.
Segundo o também responsável pela delegação de Beja desta associação para a defesa dos direitos dos imigrantes, persistem os principais problemas, como “trabalho precário, nalguns casos a roçar a escravatura, e condições desumanas de habitação”.
“Algumas das imagens mais chocantes em 2021 foram de habitações degradadas, sem condições de raiz ou mal-adaptadas para alojamento de dezenas de trabalhadores”, lembrou.
Devido à elevada incidência de casos de covid-19, em abril e maio de 2021, “muitos trabalhadores foram alojados temporariamente” noutras instalações “e a maioria acabou por rumar a outras regiões, na rotação do trabalho agrícola sazonal”, contou.
A associação Solidariedade Imigrante considerou hoje que muito pouco ou nada mudou nas condições laborais e de vida de trabalhadores imigrantes no concelho de Odemira, persistindo casos “a roçar a escravatura” e “condições desumanas de habitação”.
Um ano após uma cerca sanitária que colocou aquele concelho do distrito de Beja sob os ‘holofotes’ mediáticos, devido a condições desumanas de vida de imigrantes, sobretudo trabalhadores temporários em explorações agrícolas, “diria que mudou muito pouco”, afirmou o dirigente nacional da associação Alberto Matos, em entrevista à agência Lusa.
“Aliás, nem seria possível alterar em poucos meses as consequências de um modelo agrícola que vive à custa da maximização do lucro e da exploração, quer dos recursos naturais, quer de milhares de seres humanos em condições degradantes que cabem na definição de trabalho escravo ou escravatura no século XXI”, acrescentou.
Segundo o também responsável pela delegação de Beja desta associação para a defesa dos direitos dos imigrantes, persistem os principais problemas, como “trabalho precário, nalguns casos a roçar a escravatura, e condições desumanas de habitação”.
“Algumas das imagens mais chocantes em 2021 foram de habitações degradadas, sem condições de raiz ou mal-adaptadas para alojamento de dezenas de trabalhadores”, lembrou.
Devido à elevada incidência de casos de covid-19, em abril e maio de 2021, “muitos trabalhadores foram alojados temporariamente” noutras instalações “e a maioria acabou por rumar a outras regiões, na rotação do trabalho agrícola sazonal”, contou.
E “garantindo a mobilidade casa-trabalho, através de uma rede de transportes públicos para a qual devem contribuir uma fatia dos superlucros da agricultura intensiva”, propôs.
“No imediato, que tal pôr um travão à agricultura intensiva e à multiplicação da área de estufas? Ou terá de ser a falta de água na barragem de Santa Clara a impor-se como argumento decisivo, à beira do precipício?”, rematou.