Josep Borrell disse que o anúncio feito pelo Presidente russo é também “mais um sinal da colaboração do regime ditatorial da Bielorrússia com a Rússia”.
O chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, defendeu este sábado que a colocação de armas nucleares táticas da Rússia na Bielorrússia marca “outra escalada do conflito” na Ucrânia, invadida pelos russos.
Numa entrevista à agência EFE em Santo Domingo, República Dominicana, à margem da Cimeira Ibero-Americana, Josep Borrell disse que o anúncio feito este sábado pelo Presidente russo, Vladimir Putin, é também “mais um sinal da colaboração do regime ditatorial da Bielorrússia com a Rússia”.
“Demonstra que temos razão quando tomamos medidas contra o regime da Bielorrússia”, quando se adotam sanções, acrescentou.
Josep Borrell recordou que este sábado é o Dia Internacional da Solidariedade com a Bielorrússia, que se assinala desde as “eleições fraudulentas”, lembrando que há mais de 1.500 prisioneiros políticos naquele país.
“A Bielorrússia é uma sociedade nas garras de um regime completamente cativo da sua aliança com Moscovo, e a implantação de armas táticas na Bielorrússia só aumenta esse grau de dependência desse regime que a UE já sancionou e combate apoiando as forças bielorrussas” que lutam na frente dele, acrescentou.