A GNR apreendeu no concelho de Castro Marim 230 garrafas de gás fluorado que iriam ser comercializadas ilegalmente, na sequência de um pedido de colaboração via EUROPOL, proveniente da Guardia Civil.
Em comunicado, aquela força policial adianta que a apreensão, realizada em 22 de setembro, resultou de um “conjunto de diligências nas últimas duas semanas que culminaram com a fiscalização a uma empresa sediada em Portugal”, que levaram, também, à identificação de uma mulher de 48 anos.
A operação, realizada através do Núcleo de Proteção Ambiental (NPA) de Tavira, surgiu na sequência da partilha de informações através do Centro de Cooperação Policial e Aduaneiro de Castro Marim – Ayamonte, “com especial destaque para os últimos seis meses”, prossegue a nota.
A GNR aproveitou para alertar para o facto de os gases fluorados com efeito de estufa (HFC) “serem substâncias com um grande potencial de aquecimento global, muito superior ao do dióxido de carbono, motivo pelo qual tem levado a cabo, a nível nacional, ações para fazer face ao comércio ilegal de HFC que empobrecem a camada de ozono”.
“A escassez no mercado criada pela redução gradual está a aumentar o valor monetário dos HFC, verificando-se que determinadas substâncias proibidas em alguns países, cujo valor é demasiado dispendioso, estão legalizadas noutros países com valores muito mais acessíveis, favorecendo o surgimento de um mercado paralelo que introduz HFC sem os declarar, evitando o controlo predefinido de cotas”, conclui.