A diretora-geral da Saúde, Graças Freitas, anuncia que Portugal está “numa fase de transição epidemiológica” e que isso terá consequências. Em entrevista ao jornal “Público”, a responsável pela Direcção-Geral da Saúde (DGS) admite que o fim do isolamento profilático para vacinados está para breve e que a periodicidade do boletim epidemiológico, que é diária, está a ser “equacionada”.
“Queremos aumentar o intervalo desta publicação, sendo que sempre que acontecer alguma coisa inesperada comunicaremos”, diz. “Vamos libertar os portugueses desta carga que é recordar todos os dias quantos casos, quantos internamentos, porque isso também dá um peso à nossa vida.”
Quanto ao isolamento profilático de pessoas vacinadas, a diretora-geral diz que a norma já está feita e aguarda o momento certo para ser publicada. “Estamos neste momento a avaliar muito bem a questão das pessoas que ficam em isolamento profilático no sentido de distinguir quem tem um contacto com uma pessoa doente e está vacinado de uma pessoa que teve esse contacto e não está vacinada”.
“Vamos tender a voltar à nossa vida como era em 2019”, avança Graça Freitas, que sublinha que há “três fatores muito importantes” para a mudança nos critérios: a vacinação, a epidemia e a entrada no inverno. A dirigente diz ainda que é preciso “esperar que não apareça nenhuma variante com competência para substituir a Delta” para que não haja uma inversão do sentido das medidas.
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