A Organização Mundial de Saúde está a monitorizar a nova variante do coronavírus chamada de “Mu” (conhecida cientificamente como B.1.621), que foi identificada pela primeira vez na Colômbia, em janeiro passado e, desde então, foi encontrada noutros países da América do Sul e na Europa.
A “Mu” continua classificada como uma “variante de interesse”, indicou a OMS no seu boletim semanal dedicado à pandemia.
Segundo a organização, esta variante tem mutações que mostram ter um risco de resistência a vacinas, sendo necessários mais estudos para perceber bem a forma como atua.
“Embora a prevalência global da variante Mu entre os casos sequenciados tenha diminuído e atualmente seja inferior a 0,1%, a sua prevalência na Colômbia (39%) e no Equador (13%) aumentou constantemente”, afirma a OMS.
Delta é a unica variante em circulação em Portugal
A variante Delta do vírus SARS-CoV-2 é a única em circulação em Portugal, sendo responsável por 100% das infeções em todas as regiões do país, anunciou esta terça-feira o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).
“A variante Delta (B.1.617.2) apresenta uma frequência relativa de 100% na semana de 16 a 22 de agosto em todas as regiões, de acordo com os dados apurados até à data”, refere o relatório do INSA sobre a diversidade genética do vírus que provoca a covid-19.
Segundo o instituto, as várias variantes que já circularam no país – entre as quais a Beta, a Gama e a Alpha, que chegou a ser a predominante – apresentam uma prevalência de 0%, o que quer dizer que não foram detetados casos destas estirpes do vírus nas últimas semanas.
No que se refere à Delta, identificada inicialmente na Índia e considerada mais transmissível do que a Alpha, do total de sequências analisadas desta variante, 66 apresentaram uma mutação adicional na proteína `spike´, uma sublinhagem conhecida por Delta Plus que tem “mantido uma frequência relativa abaixo de 1%” nas últimas semanas.