No início da pandemia da covid-19, eram raros os casos de pessoas infetadas com o coronavírus mais do que uma vez. Agora, as coisas mudaram com a chegada da variante Ómicron em finais de novembro de 2021.
A razão pela qual é muito provável alguém apanhar covid-19 pela segunda vez deve-se principalmente à variante Ómicron – que é capaz de ultrapassar as defesas construídas pela primeira infeção.
No entanto, apanhar o vírus duas vezes num curto espaço de tempo é improvável – mesmo quando a nova variante é conhecida por se propagar facilmente – assim como é pouco provável que uma pessoa fique realmente doente com uma segunda infeção.
A probabilidade de apanhar covid-19 pela segunda vez é grande, uma vez que a imunidade vai desaparecendo com o tempo. Por isso, grande parte da população que já esteve infetada pode esperar ficar infetada com outras variantes.
Com a chegada da variante Ómicron, o número de infetados tem vindo a aumentar e uma parte diz respeito a pessoas que já tinham contraído o SARS-CoV-2 e que estão agora novamente infetadas.
Mas, de acordo com alguns estudos de laboratório, a combinação entre uma infeção por Ómicron e a vacinação contribui para que o corpo fique ainda mais preparado para combater uma nova infeção, do que apenas uma infeção por Ómicron – essa dupla proteção previne o vírus de atingir o corpo e de provocar sérios danos.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) defendeu ainda, esta quinta-feira, que o cenário mais provável em relação à pandemia é o “vírus continuar a evoluir” e a gravidade da doença diminuir “à medida que a imunidade aumenta”.
- Texto: SIC Notícias, televisão parceira do POSTAL