Uma mulher de 31 anos, residente no Bairro da Atalaia, na cidade de Tavira, é o primeiro caso confirmado de Covid-19 do concelho.
Segundo fonte próxima da pessoa infetada, encontra-se internada no Hospital de Faro desde quarta-feira e está aparentemente bem.
A mulher passou recentemente o fim de semana em Lyon, França.
Conforme o POSTAL noticiou hoje, a informação de Tavira ter registado o seu primeiro caso de Covid-19, veio do boletim regional da ARS Algarve, disponibilizado pela primeira vez de forma pública.
Na altura, o POSTAL contactou a presidente da Câmara Municipal de Tavira, mas Ana Paula Martins disse não ter quaisquer informações sobre o caso de Tavira.
A autarca disse ao POSTAL ter telefonado para a delegada de saúde regional, mas terá obtido uma “não resposta”: “eu falei com ela [delegada de saúde regional] e ela disse que fala de números e não fala de pessoas”.
Por sua vez, o presidente da Câmara Municipal de Albufeira confirmou ao POSTAL que o primeiro óbito no Algarve é de um idoso de 77 anos residente no concelho de Albufeira.
Segundo o autarca José Carlos Rolo, o idoso que faleceu “já tinha outros problemas de saúde”; tinha residência nas proximidades de Albufeira.
Dos 24 casos infetados na região, 10 casos estão confirmados em Faro, 8 em Portimão, 4 em Albufeira, 2 em Lagoa, 2 em Silves e 1 em Tavira.
Nos Cuidados Intensivos estão quatro pessoas, num total de 15 pessoas internadas.
No Algarve, há duas pessoas com mais de 80 anos infectadas. No total são 12 mulheres e 16 homens. com Covid-19.
Relacionado:
Óbitos duplicam em Portugal. Algarve confirma 31 casos de infetados e 1 falecimento
TAVIRA TEM PRIMEIRO CASO. São 7 os concelhos do Algarve com infetados
Francisco Amaral: “Há muitos mais casos de Covid-19 do que aquilo que se pensa ou diz”
Número de trabalhadores rurais infetados em Faro sobe para 9
Albufeira regista a primeira morte no Algarve e tem 4 casos confirmados
Ana Paula Martins: “Estamos ao dispor para qualquer apoio social que seja preciso em Tavira”
Hugo Pereira garante que estão a fazer tudo em Lagos para combater a Covid-19
José Gonçalves: “Temos todos os nossos recursos ao dispor da saúde pública”
Vítor Guerreiro “fechou” todos os estabelecimentos: “estabeleci 1 minuto de abertura por dia
Portugal regista seis vítimas mortais do novo coronavírus, segundo o boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS), que dá conta de 1020 casos confirmados de Covid-19.
Segundo a DGS, há duas vítimas mortais na região Centro, duas na região de Lisboa e Vale do Tejo, uma na região norte e outra na região do Algarve.
Os dados do boletim epidemiológico hoje divulgado, com dados até às 24:00 de quinta-feira e atualizado às 11:00 de hoje, indicam que há mais 235 casos confirmados de Covid-19 do que na quinta-feira.
Os dados indicam também que há cinco casos recuperados.
Desde 01 de janeiro existem 7.732 casos suspeitos, dos quais 850 aguardam resultado laboratorial, e há 9.008 contactos em vigilância pelas autoridades de saúde, refere a DGS, adiantando que 5.862 casos não se confirmaram.
Dos 1.020 pessoas infetadas, a grande maioria (894) estão a recuperar em casa, 126 estão internados, 26 dos quais em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI).
Atualmente, há 24 cadeias de transmissão ativas em Portugal.
A região Norte é a que regista o maior número de infeções (506), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (361), da região Centro (106), do Algarve (29) e dois no Alentejo.
Há três casos nos Açores e um na Madeira e ainda nove casos de estrangeiros.
Entre os doentes infetados, 514 são homens e 506 mulheres. A faixa etária mais afetada é a dos 40 aos 49 anos (196), seguida dos 50 aos 59 anos (174).
Os dados da DGS apontam que 31 casos resultam da importação do vírus de Espanha, 24 de França, 20 de Itália, oito da Suíça, três do Reino Unido, dois dos Países Baixos, dois de Andorra, um da Bélgica, outro da Alemanha e Áustria, um dos Emirados Árabes Unidos, um da Índia e outro do Irão.
Segundo a DGS, 20% dos doentes positivos ao novo coronavírus apresentam como sintomas tosse, 15% febre, 11% cefaleia, 11% dores musculares, 8% fraqueza generalizada e 6% dificuldade respiratória.