É o terceiro ano letivo que se avizinha condicionado. Apesar de se esperar que por altura do início das aulas já estejam vacinados mais de 85% dos portugueses, a cautela vai andar ao lado dos cerca de 1,3 milhões de crianças e jovens que frequentam o ensino obrigatório em Portugal.
As máscaras vão manter-se obrigatórias a partir do 2º ciclo do Ensino Básico e “fortemente recomendadas” no 1º ciclo, sabe o Expresso.
Os alunos do 3º ciclo e do Secundário, bem como os professores, serão testados de forma faseada no início das aulas, “independentemente do seu estado vacinal” e “sem prejuízo da realização futura de testes por motivo de investigação de casos, contactos e/ou surtos na comunidade escolar”, informou o Ministério da Educação em comunicado ontem.
Apesar de o documento prometido até ao início de setembro com as orientações para as escolas ainda não ser público, serão poucas as mudanças.
O objetivo passa por “fazer o mínimo de modificações possível”, anunciou esta semana António Lacerda Sales, secretário de Estado-adjunto e da Saúde.
Graça Freitas, diretora-geral da Saúde, havia admitido no início de agosto que a decisão seria “difícil”, mas que estaria em cima da mesa um alívio das medidas caso a informação científica justificasse poder ser feito com segurança.
Segundo apurou o Expresso, além das máscaras — para as quais o Ministério da Educação disponibilizou às escolas €6 milhões em julho —, também outras medidas de proteção individual se deverão manter obrigatórias, como os circuitos nos estabelecimentos de ensino e o distanciamento físico de um metro “sempre que possível”.
É desconhecido ainda se os alunos e os professores terão de realizar testes de diagnóstico à covid-19 no início do ano letivo e se as regras de isolamento profilático após um contacto com um infetado se mantêm nos 14 dias obrigatórios.
Notícia exclusiva do nosso parceiro Expresso