Em carta enviada ao Governo, hoje tornada pública, a FPG pede ainda o desenvolvimento de “medidas de apoio específicas” para os clubes, que enquadra como associações sem fins lucrativos, e pede a redução do IVA aplicada ao golfe, “considerando que o regime de IVA penaliza, fundamentalmente, os operadores de golfe que têm como ‘core business’ o turismo de golfe.
Depois de se congratular com as medidas tomadas aquando da declaração do estado de emergência e sua prorrogação, para combate à pandemia de covid-19, a FPG apresenta ainda o pedido para que o golfe seja “uma das primeiras modalidades a poder ser praticada quando se verificar o alívio das medidas de contenção”, em condições de utilização condicionada a definir e atendendo às suas especificidades de prática, ao ar livre e em grandes extensões e sem contacto físico.
Um quarto ponto pedido pela FPG é que seja “permitida a manutenção mínima dos campos de golfe em qualquer cenário que considere o agravamento das atuais medidas”, já que se trata de “um ser vivo que carece de manutenção para evitar a sua total degradação, que levaria a custos de recuperação insuportáveis para a esmagadora maioria dos proprietários das instalações”.
A FPG recorda que “a par de muitas outras modalidades e indústrias, o golfe viu-se tremendamente afetado, com avultadas quebras de receitas e recorrendo massivamente ao regime de ‘lay-off’, por forma a mitigar os impactos da covid-19 nos clubes e instalações de golfe”.