Em Portugal já foram detetados nove casos da variante AY4.2, subvariante da Delta, de acordo com o mais recente relatório do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge sobre diversidade genética do novo coronavírus SARS-CoV-2 e que data de terça-feira.
“A análise genética indica que os casos detetados em Portugal, entre 24 de agosto e 04 de outubro, representam várias introduções independentes do vírus, as quais estão sob investigação pelas autoridades de saúde”, refere o relatório.
“Esta constelação de mutações (provisoriamente classificada como AY.4.2) tem suscitado interesse na comunidade científica internacional devido à sua crescente frequência no Reino Unido nas últimos semanas. A análise genética indica que os casos detectados em Portugal (entre 24 de agosto e 4 de Outubro) representam várias introduções independentes do vírus, as quais estão sob investigação pelas autoridades de Saúde”, pode ler-se no documento.
ISRAEL IDENTIFICA PRIMEIRO CASO
O Governo israelita revelou hoje que foi detetado neste país um primeiro caso da nova variante AY4.2 do coronavírus.
Segundo o Ministério da Saúde de Israel, o primeiro caso está associado a uma criança de 11 anos proveniente da Europa, que está sob quarentena, e foi detetado no Aeroporto Internacional Ben Gurion de Telavive.
“A variante AY4.2, que foi descoberta em vários países da Europa, foi identificada em Israel”, anunciou o ministério em comunicado, esclarecendo que mais nenhum caso foi detetado desde então.
A nova variante, rara e aparentemente sem riscos acrescidos de contágio face à Delta, a mais transmissível das variantes do SARS-CoV-2 em circulação, foi descoberta em Israel quando o país estava a considerar o levantamento de algumas das restrições em vigor, em particular as que visam o turismo.
REINO UNIDO: AUTORIDADES DE SAÚDE MONITORIZAM NOVA VARIANTE
No Reino Unido, onde o número de novas infeções está a aumentar aproximando-se dos níveis da violenta vaga que atingiu o país no inverno passado, as autoridades de saúde estão a monitorizar a nova variante, que está a propagar-se.
Segundo o ministro da Saúde, Sajid Javid, “não há razão para crer, neste momento, que ela represente um maior risco”.
Apesar do aumento de novos casos e da pressão hospitalar, o Governo britânico rejeitou na quarta-feira os apelos para a reposição das restrições, como o uso de máscaras em espaços interiores e o teletrabalho, optando por dar primazia à vacinação.
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