Investigadores da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, descobriram recentemente uma nova mutação no código genético do novo coronavírus que acreditam ser semelhante a uma encontrada em 2003, no vírus da SARS, avança a SIC NOTÍCIAS.
Há 17 anos, quando foi descoberta esta mutação, a doença começou a perder força.
“Uma das razões pelas quais essa mutação é interessante é porque reflete uma grande exclusão que surgiu no surto de SARS em 2003”, disse Efren Lim, professor e principal autor do estudo, em entrevista ao Daily Mail.
O estudo, publicado no Journal of Virology, incluiu pelo menos 382 amostras de zaragatoas nasais de pacientes hospitalizados com Covid-19. Numa dessas zaragatoas, os investigadores descobriram que faltava um segmento considerado importante do material genético.
“A conclusão é que o vírus teve uma grande exclusão, o que demonstra que é possível transmitir-se sem ter partes completas do seu material genético”, afirmou Matthew Scotch, coautor do estudo.
Os especialistas acreditam que são boas notícias. No entanto, alertam que é cedo para garantir que a doença está a perder força. “Trata-se apenas de uma gota num balde de água”, alertou Efren Lim.
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