O Cento Hospitalar Universitário do Algarve inaugurou esta segunda-feira as novas instalações do Laboratório de Eletroencefalografia (EEG) da Unidade de Neurofisiologia, bem como um novo equipamento de EEG de Alta Tecnologia.
Segundo refere a técnica coordenadora, Ana Magalhães, “o novo laboratório será uma mais-valia para o CHUA e sobretudo para os seus utentes, melhorando a resposta da Neurofisiologia a toda a população do Algarve. As novas valências de eletroencefalografia permitem que o CHUA se torne um centro de referência na área, apostando na inovação e qualificação da oferta na Neurofisiologia e respondendo às necessidades da população adulta e pediátrica”.
Presente na cerimónia, o diretor clínico do CHUA, Horácio Guerreiro, destacou a importância do investimento em tecnologia de ponta como um aspeto primordial para a qualidade na prestação de cuidados diferenciados, bem como para a retenção e captação de profissionais de saúde, “que começam agora a encontrar no CHUA mais oportunidades de diferenciação clínica e técnica. As nossas propostas de investimento estão bem estruturadas. Estamos a preparar um futuro, não estamos à espera do novo hospital para elevar a diferenciação tecnológica nos atuais hospitais. Temos que trabalhar mais, melhor e com maior diferenciação, elevando o potencial clínico e científico do Centro Hospitalar. Eu acredito muito no CHUA, na ligação com a Universidade, na internacionalização e nos projetos de cooperação, perspetivando novas oportunidades em termos de investigação e de recursos humanos”, frisou o Diretor Clínico.
O vogal executivo do Conselho de Administração, Paulo Neves, reforçou a ideia da importância do investimento nos atuais hospitais no sentido de continuar a garantir respostas de qualidade e diferenciadas.
“Só nestes meses de mandato, estamos a executar 7 milhões de euros de investimento em novas respostas em saúde mormente em Faro, Portimão e Lagos” afirmou Paulo Neves, sublinhando que, “até à construção do novo Hospital Central do Algarve, é necessário continuar a investir nestes, em particular em equipamentos transferíveis mas que sejam já disponibilizados aos nossos doentes”.