Os blocos de partos do Norte, Centro e Alentejo vão funcionar ininterruptamente até final de março, enquanto o de Portimão, no Algarve, funcionará de forma condicionada, anunciou esta terça-feira a direção executiva do Serviço Nacional de Saúde (DE-SNS).
O organismo liderado por Fernando Araújo divulgou hoje o plano de funcionamento das maternidades para o primeiro trimestre deste ano para todas as regiões de Portugal continental, mantendo sem alterações o que já tinha sido anunciado para Lisboa e Vale do Tejo e para o Norte.
Na prática, segundo o documento da DE-SNS, todos os 13 blocos de partos da região Norte vão funcionar de forma ininterrupta até ao final deste trimestre, assim como os sete do Centro e os três do Alentejo.
Plano prevê que o bloco de partos de Faro funcione em pleno em fevereiro e março
Quanto ao Algarve, o plano prevê que o bloco de partos de Faro funcione em pleno em fevereiro e março, enquanto aos fins de semana a maternidade do hospital de Portimão vai funcionar com condicionamentos nesse período.
Já para Lisboa e Vale do Tejo, continua previsto que quatro blocos de partos funcionem de forma ininterrupta – Hospital de Santa Maria, Maternidade Alfredo da Costa, Hospital de Cascais e Hospital Garcia de Orta – e nove com aberturas alternadas aos fins de semana.
Com o funcionamento condicionado nesta região estarão, assim, as maternidades dos hospitais do Oeste (Caldas da Rainha), Médio Tejo (Abrantes), Santarém, Vila Franca de Xira, São Francisco Xavier, Fernando Fonseca (Amadora-Sintra), Beatriz Ângelo (Loures), São Bernardo (Setúbal) e Barreiro-Montijo.
As quatro instituições de Lisboa – centros hospitalares de Lisboa Norte, de Lisboa Central e de Lisboa Ocidental e o Hospital Fernando Fonseca – “vão cooperar e partilhar recursos”, no sentido de garantir o funcionamento dos respetivos serviços de urgência de ginecologia e obstetrícia e das unidades de neonatologia durante o primeiro trimestre.
“Os resultados deste plano estratégico serão avaliados pela DE-SNS durante o primeiro trimestre, e informarão as decisões para os trimestres seguintes, nomeadamente para o verão”, adiantou ainda a direção executiva.
No início do ano, o diretor executivo do SNS adiantou à Lusa que o plano para o primeiro trimestre pretendia manter uma abordagem de rotatividade das maternidades, de forma a criar “previsibilidade” e ser possível “coordenar uma operação estável”.
“O objetivo é termos, numa área geográfica, uma resposta consistente e evitar que as grávidas estejam, até à última hora, a tentar perceber se aquele local vai estar aberto ou não”, referiu Fernando Araújo na altura.