A bebé de um mês de vida que tinha sido raptada pela mãe do Hospital de Faro já foi encontrada e está bem, avança a CNN Portugal. A PJ informa que a mulher e um homem foram detidos.
“Foi detido um casal, com idades de 45 e 37 anos, na zona de Faro, responsáveis pelo desaparecimento da bebé do berçário hospitalar. Os detidos serão presentes à Autoridade Judiciária competente no Tribunal em Faro, no âmbito de um inquérito dirigido pelo DIAP Faro. A investigação prossegue a cargo da Polícia Judiciária”, refere a PJ.
A bebé segundo a CNN Portugal, “está na pediatria de Faro, de onde tinha sido levada pela mãe na tarde de quinta-feira”.
De recordar que, segundo o Jornal de Notícias, a bebé que foi raptada, “estava no Serviço de Pediatria do Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA), em Faro, sem problemas de saúde, mas a aguardar decisão judicial sobre o seu acolhimento. O caso ocorreu durante a tarde de quinta-feira durante a visita da mãe à bebé, o único contacto que estava autorizado pelo tribunal”.
Paulo Neves, do conselho de administração do CHUA, explicou ao JN que “a bebé encontrava-se na Unidade Hospitalar no âmbito das medidas de Promoção e Proteção Cautelar de Crianças e Jovens em Risco, mas sem motivo clínico, e a aguardar decisão judicial sobre acolhimento definitivo”.
O incidente, segundo Paulo Neves, ocorreu “com a progenitora que estava autorizada a visitas, do Serviço de Pediatria da Unidade Hospitalar de Faro, ao final da tarde do dia 26 de outubro”. Foram ativados, “de imediato todos os protocolos de segurança, de comunicação e colaboração com as entidades competentes, estando o caso a ser acompanhado pelas entidades policiais”.
A bebé nasceu há um mês no Hospital Particular do Algarve, em Gambelas, Faro, mas quando os profissionais de saúde perceberam que a mãe tinha problemas de dependência e que já lhe tinham retirado outros filhos, encaminharam a recém-nascida para o hospital público mais próximo, o qual posteriormente informou as autoridades judiciais.
A mãe tinha permissão para visitar a criança, o que fazia diariamente de acordo com uma fonte hospitalar do JN, no entanto, estava impedida de retirar a bebé da unidade hospitalar.
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