Segundo Nuno Afonso, esta intenção é extensível a todos os municípios do país, tendo por objetivo alargar a implantação geográfica do Chega a todo o território nacional.
“O nosso objetivo não se prende com a conquista da presidência de câmaras ou de mandatos autárquicos, mas tentar transpor para as autarquias os resultados obtidos, por André Ventura, em cada concelho nas últimas eleições presidenciais”, salientou.
Aquele responsável adiantou ainda que “ao concorrer a todos os concelhos do país, o nosso grande objetivo é transformar o Chega num partido de implantação nacional e não apenas um partido de Lisboa e do Porto”.
Também o vice-presidente do Chega, no Algarve, João Paulo Graça, que ocupa interinamente a liderança do partido na região, por demissão da anterior direção, confirmou esta estratégia autárquica definida pelos órgãos nacionais.
“Já temos nomes, sabemos quem vai ser quem e onde, mas não vamos revelá-los por enquanto, até às eleições para os novos dirigentes distritais a realizar ainda este mês de março”, disse João Paulo Graça.
Neste contexto, adiantou que para além de nomes “já temos muitos programas eleitorais concelhios avançados” com “boas perspetivas, sendo, contudo, o nosso grande propósito fixar o Chega em toda a área geográfica do Algarve”.
João Graça salientou ainda que “a maior dificuldade que estamos a sentir é no recrutamento de candidatos a todos os órgãos autárquicos, sobretudo em pequenos concelhos do interior da região, com pouca população e a indiferença dos jovens, – compreensível – pela vida política”.