Ao todo, concorrem 16 forças políticas pelo círculo eleitoral do distrito de Faro e a quem o POSTAL pediu para responderem a quatro perguntas de forma sintética.
1 – Que balanço das realizações positivas e/ou negativas faz desta legislatura?
Por ação da CDU: os reformados tiveram um aumento extraordinário das suas pensões; os alunos tiveram direito aos manuais escolares gratuitos; baixou-se o valor dos passes; estabeleceu-se creches gratuitas para as crianças do 1º e 2º escalões, com a gratuitidade para todas as crianças que entrem pela primeira vez a partir de setembro de 2022, entre outras concretizações. De negativo, o facto do PS, juntamente com o PSD, terem resistido e impedido soluções mais avançadas para o País como o aumento geral dos salários, a revogação das normas gravosas da Legislação Laboral, ou a fixação e atração de mais profissionais de saúde, para garantir médico de família para todos, mais consultas, exames e cirurgias.
2 – Quais os problemas e necessidades com que se defronta o Algarve que deveriam ter tido uma resposta adequada e não tiveram?
Ausência de uma verdadeira rede de transportes públicos. Negação do direito à habitação. Baixos salários e níveis de precariedade dos mais altos do país. Inexistência do Hospital Central do Algarve (prometido há anos por PS e PSD) e novas instalações para o Hospital de Lagos. Manutenção das Portagens na Via do Infante. Degradação do aparelho produtivo e afunilamento na monoatividade do Turismo.
3 – Indique sucintamente cinco das principais propostas do seu partido/coligação para o Algarve nos próximos quatro anos.
- Reforço dos meios e vias de transporte, fim das portagens na Via do Infante.
- Desenvolvimento do aparelho produtivo e aposta nos setores da agricultura, pescas, indústria.
- Reforço dos serviços públicos, em particular nos cuidados primários de saúde e na Construção do Hospital Central.
- Revogação da Lei das Rendas do Governo PSD/CDS e disponibilização de oferta pública de habitação.
- Criação da região administrativa do Algarve.
4 – Quais são as suas expectativas para estas eleições e quantos deputados pensa o seu partido eleger no Algarve?
Pela justeza das nossas propostas, as expectativas são elevadas. A sua concretização dependerá sempre da força que o povo e os trabalhadores nos derem no dia 30 de janeiro. Uma coisa é certa, quanto mais força e deputados tivermos, mais próxima estará a concretização da política alternativa que propomos. Pretendemos eleger um dos nove deputados que serão eleitos pelo distrito.