Os autarcas temem que a votação presencial dos isolados leve a um aumento da abstenção nas legislativas, uma vez que os eleitores sem infeção podem não sentir segurança para ir à mesa de voto. A solução proposta por alguns edis, ouvidos pelo “Jornal de Notícias”, passa pela criação de mesas dedicadas a pessoas em isolamento por covid-19 e regimes de “drive-thru”. Já o Governo, que prevê que na altura das legislativas haja 383 mil pessoas confinadas, pondera definir um horário específico para que os infetados possam votar no dia 30.
Caso seja esta a opção, os autarcas sugerem que ocorra ao final do dia, entre as 18 e as 19 horas. Para já a lei permite, tal como aconteceu noutras eleições, que os infetados e os isolados votem. Para isso, têm de inscrever-se entre 20 e 23 de janeiro, sendo os votos recolhidos ao domicílio entre os dias 25 e 26, por brigadas municipais.
No entanto, esta solução deixa de fora os eleitores cujo isolamento seja decretado na última semana do mês. De acordo com a ministra da Administração Interna, nessa altura estarão isoladas mais de 383 mil pessoas.
- Texto: Expresso, jornal parceiro do POSTAL